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IRONIAS E FALSETAS NO PARAGUAI

Cineasta Sylvio Back faz sua estreia em contos com "Guerra do Brasil"

Na pesquisa, autor descobriu que a guerra era uma empreitada quase que exclusiva do Brasil

Carol Macário

Florianópolis — Já no título o autor convida seu leitor a decifrar as ironias e falsetas da história do continente sul-americano. Em “A Guerra do Brasil” (Topbooks), estreia no conto do cineasta Sylvio Back, ele imerge novamente no conturbado passado do Brasil, Argentina e Uruguai e ao inimigo comum da época: o Paraguai, todos atores do mais sangrento conflito da América do Sul, a Guerra do Paraguai (1864 – 1870).

Em 1987, Back realizou o polêmico filme sobre a batalha. “Sempre me intrigou o fato de se chamar a Guerra do Paraguai como tal”, diz Back. Para os paraguaios o conflito é conhecido como La Guerra Grande ou La Guerra de la Triple Alianza contra el Paraguay. Nas pesquisas, o cineasta descobriu que já em 1866, a menos de dois anos do começo, a guerra passou a ser uma empreitada quase que exclusiva do Brasil, com a maioria dos soldados brasileiros comandados por duque de Caxias e uma minoria de uruguaios e argentinos.

O filme de Back originalmente se chamava “La Guerra del Paraguay” por motivos de segurança. “O então secretário da cultura do Paraguai disse que esse título era inaceitável, que só autorizaria filmagens no país se eu o mudasse”, revela o autor.


Contos paraguaios

O livro “A Guerra do Brasil” é uma coletânea de cinco histórias curtas, um “conto-poema” e um “conto-novela” – neologismos criados pelo autor. Tem ilustrações do desenhista Cárcamo e apresentação de Marcelino Freire.

Segundo Back, tudo começou no decorrer dos quatro anos que precederam as filmagens do filme homônimo, nos anos 1980. "Foi no lusco-fusco da investigação livresca e de ouvir a versão das ruas dos nossos então ex-aliados e ex-inimigos que não só nasceu o filme, em 1987, como minha cabeça ficou armazenando informações de toda sorte, um imaginário multinacional que virou um inapagável ‘feliz tormento’", conta.

Além de ser um dos mais atuantes e provocativos cineastas do Brasil, o catarinense de Blumenau é também poeta, roteirista e escritor, tendo publicado 21 títulos. Back se confessa um apaixonado pelo conto, embora nunca houvesse produzido antes. “Desde a juventude ele me atrai, tanto os lia muito quanto ensaiava escrevê-los”, conta.

Produção efervescente

Após o Carnaval, Sylvio Back inicia as filmagens de um longa sobre Graciliano Ramos. Também em fase de pesquisas está a produção de um filme sobre a história de Blumenau.

Em 2010, o cineasta estreou no Festival de Gramado o longa "O Contestado – Restos Mortais", que ganhou uma nova edição para ser lançada nos cinemas de todo o país.

Nota da editora

"O livro de contos “Guerra do Brasil”, a exemplo do próprio filme, é um memorial histórico, irônico e afetivo, frequentemente autobiográfico, sobre o amplo universo mítico da Guerra do Paraguai, talvez uma das últimas exorcizações da nacionalidade que ainda precisavam ser feitas para explicar os contornos anímicos do Brasil".

NOTÍCIAS DO DIA
Florianópolis
17/12/2010

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