PROGRAMA DE COEDIÇÕES
Instituição educacional privada,
o LIBERTY FUND tem por filosofia estimular o ideal de
uma sociedade composta de indivíduos livres e responsáveis,
ideal que se forma na Antigüidade e atravessa toda a
História. Para isso, coordena e patrocina diversos programas
educativos, alimentando a discussão sobre questões permanentes,
relativas à organização social do mundo. Além do apoio
a programas de pós-graduação e intercâmbio universitário,
a cada ano mais de 180 conferências são proferidas por
intelectuais e acadêmicos, em todos os continentes,
e cerca de 20 livros são lançados em edições críticas.
No Brasil, o LIBERTY FUND vem realizando
colóquios desde 1990, e em 2003 iniciou, em parceria
com a TOPBOOKS, um programa editorial que tornará
disponíveis para o leitor brasileiro textos clássicos
fundamentais da cultura do homem, até então
inéditos aqui, com ensaios introdutórios
de renomados intelectuais e projeto gráfico e
capas do designer Victor Burton. Dos 20 títulos
escolhidos para compor a Coleção Liberty
Classics já foram editados 19.
Dos 10 escolhidos na primeira etapa
do convênio, em 2003 (leia
aqui), somente A fábula das
abelhas ou vícios privados, benefício
público, de Bernard Mandeville (com comentário
crítico, histórico e explanatório
de F. B. Kaye e introdução à edição
brasileira de Denis Lerrer Rosenfield), ainda está
em produção. Por conta da importância,
da densidade e do tamanho do texto (mais de 1.400 páginas
em dois volumes), este livro – que fechará
em grande estilo a Coleção Liberty Classics
– foi programado para o segundo semestre de 2015,
quando a Topbooks completa 25 anos de fundação.
Da segunda fase do programa, também
composta de 10 títulos, já lançamos
todos. O primeiro deles saiu em julho de 2006: O
homem racional / Uma interpretação moderna
da ética aristotélica, do filósofo
americano Henry Babcock Veatch, apontado entre os melhores
livros de introdução à ética,
em geral, e à ética aristotélica
, em particular. O segundo, que chegou às livrarias
em novembro do mesmo ano, está entre as mais
prestigiadas obras do filósofo, historiador e
crítico italiano Benedetto Croce: História
como história de liberdade. Já
o terceiro desta segunda etapa, Os deveres do
homem e do cidadão de acordo com as leis do direito
natural, do pensador alemão Samuel Pufendorf,
saiu do forno em abril de 2007, e entre setembro e outubro
do mesmo ano vieram a lume mais dois títulos:
Princípios de política aplicáveis
a todos os governos, do suíço
Benjamin Constant, um dos líderes do jornalismo
liberal, e A crise do século XVII –
Religião, a Reforma e mudança social,
composto de nove ensaios produzidos entre 1956 e 1967
pelo historiador inglês Hugh Trevor-Roper.
Em março de 2008 publicou-se
mais um: a obra clássica do historiador francês
François Guizot, intitulada A história
das origens do governo representativo na Europa,
e em dezembro do mesmo ano chegaram às livrarias
as Conferências sobre retórica e
belas-letras do economista e filósofo
escocês Adam Smith. O último foi Ensaios
– Uma antologia, de Lord Acton, e o penúltimo
– Reflexões sobre a Revolução
na França, do irlandês Edmund Burke
– alcançou o maior sucesso de vendas: a
primeira edição esgotou em poucos meses,
e a segunda já está no prelo.
Com tal iniciativa, pretende-se contribuir
para o debate sobre as liberdades individuais e coletivas,
gesto oportuno neste momento de complexas transformações
no país e no mundo. |