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10 Mandamentos – Do país que somos para o Brasil que queremos

Luiz Felipe d’Avila

O cientista político Luiz Felipe d’Avila diz, em seu novo livro, que a elite brasileira tem grande responsabilidade pela crise atual do país, na medida em que apoiou o populismo para obter vantagens financeiras. Depois de diagnosticar a melancolia do brasileiro, na primeira parte da obra, e de colocar em diálogo, na segunda, diversas visões contrastantes do país, o autor expõe seus dez mandamentos para construir o Brasil do futuro, decálogo que “merece ser gravado na pedra”, como afirma o jornalista Reinaldo Azevedo em seu texto de apresentação.


A Alma do Tempo

Afonso Arinos de Melo Franco

Cinco livros de memórias do jurista, ensaísta, historiador, humanista e homem público estão reunidos neste volume, que traz quatro cadernos com 85 fotos do acervo da família do autor. “Um grande espírito universal”, como o definiu Helio Jaguaribe, o mineiro Afonso Arinos (1905-1990) viveu o melhor do século XX e conviveu com figuras do naipe de Prudente de Morais Neto, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Drummond, Pedro Nava, José Lins do Rego, Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e Cândido Portinari, entre outros. Nesta edição há textos introdutório de Afonso Arinos, filho; Alceu Amoroso Lima; Antônio Gontijo de Carvalho; Odylo Costa, filho; Francisco de Assis Barbosa; Péricles Madureira de Pinho; Pedro Nava e José Guilherme Merquior. Clique na capa do livro para saber mais.


A América Latina — Males de origem - EDIÇÃO DO CENTENÁRIO

Manoel Bomfim

— Trata-se de uma das principais obras do historiador sergipano que, por tanto incomodar os conservadores, passou muitas décadas esquecido. Abrindo esta edição, Darcy Ribeiro analisa em seu ensaio o pioneirismo do autor na interpretação crítica da América Latina, e o prefácio de Franklin de Oliveira examina as razões do silêncio que o envolveu durante anos. Como destaca o crítico Antonio Candido, Manoel Bomfim prova que, na América Latina, o conservantismo, fruto do parasitismo, é o grande "mal de origem". Livro hoje reconhecido como clássico em nossa bibliografia sobre América Latina e Brasil, ganhou edição revista, com capa e diagramação novas, em comemoração ao Centenário de seu lançamento (1905).


A balada do cárcere

Bruno Tolentino

— Obra de um dos poetas de maior expressão no país, falecido em junho de 2007, retrata sua passagem pela prisão em Londres. Ganhador dos Prêmios Cruz e Sousa, de Poesia (1996), e Abgar Renault (da Academia Brasileira de Letras, 1997), sobre ele escreveu Ferreira Gullar: “Lúcido, irreverente, ironicamente comovido, Bruno Tolentino, lidando com o lido e o vivido, nos entrega neste livro uma poesia inteligente e madura”.


A casa no Brasil

Antonio Risério

Com mais de 20 livros publicados, o antropólogo e poeta Antonio Risério agora nos brinda com um ensaio brilhante sobre a casa brasileira. Segundo seu conterrâneo Caetano Veloso, o autor “traz Maiakovski e Guilherme Wisnik, Mondrian e Machado de Assis, Eliot e Eduardo Viveiros; alfineta Heidegger e situa Lima Barreto; anota a presença de Hollywood em nossa arquitetura e desanca as ações dos últimos anos de governo petista relativas à habitação (...)”. Para o historiador Jorge Caldeira, Risério, “com sua larga produção intelectual em diversos campos e uma vida plena de experiências profissionais em múltiplas áreas, seu morar em muitos cantos do país, juntou o estofo necessário para encarar a tarefa de apresentar um trabalho desse porte”.


A cerimônia da inocência

Sergio Viotti

— Consagrado como ator, Sergio Viotti é também contista, romancista e tradutor premiado e respeitado. Este livro devolve o escritor às livrarias depois de uma ausência de quase 30 anos. Trata-se de um romance denso, proustiano, que investiga os anos de formação de um adolescente, sua iniciação sexual e todas as descobertas inerentes a esta fase da vida.


A Companhia de Santa Bárbara – Um caso da indústria têxtil em Minas Gerais

Fernando da Matta Machado

— Fundada em maio de 1886, a Companhia de Santa Bárbara é empresa industrial têxtil das mais antigas de Minas Gerais e do Brasil. Ainda em pleno funcionamento, ela completa 120 anos em maio de 2006. Este livro, resultado de minuciosa pesquisa realizada pelo economista e historiador Fernando da Matta Machado, conta a história da companhia e da fábrica de tecidos fundada em 1888, e disponibiliza, para futuras gerações de historiadores, importante acervo documental sobre um capítulo fundamental da industrialização em Minas Gerais, até então inacessível aos estudiosos.


A democracia ameaçada: o MST, o teológico-político e a liberdade - ESGOTADO

Denis Lerrer Rosenfield

— Baseado na leitura extensa e minuciosa de documentos e textos, este livro mostra como, em nome da justiça social e da reforma agrária, o MST se tornou um movimento de cunho nitidamente revolucionário que se nutre tanto de recursos públicos quanto da boa-fé da sociedade brasileira. Com lucidez e coragem, seu autor, o filósofo e cientista político Denis Rosenfield , demole as idéias estabelecidas e analisa de que maneira o ideário emessista e teológico da CPT configura um quadro que pretende, na verdade, romper com a democracia. Editado em parceria com o Instituto Tancredo Neves.


A Educação Nacional

José Veríssimo

Uma edição importante na área dos estudos brasileiros: A EDUCAÇÃO NACIONAL, de José Veríssimo, lançado em 1890 no Pará e em 1906 no Rio de Janeiro, teve uma terceira edição em 1985 e só agora volta às mãos dos leitores em nova e caprichada edição, publicada em parceria com a Editora PUC Minas.


A força da vocação no desenvolvimento das pessoas e dos povos

Joaci Góes

Advogado, conferencista, presidente da Academia de Letras da Bahia, o autor faz aqui um rigoroso levantamento dos principais temas que envolvem o sistema educacional e as práticas pedagógicas, reflete com originalidade sobre a missão do educador, dos pais, da escola e do poder público, e analisa casos concretos, como o modelo finlandês e a revolução educacional da Coreia do Sul. A educação, conclui Joaci, é o caminho mais curto entre a pobreza e a prosperidade, entre o atraso e o desenvolvimento. Por sua abrangência e profundidade, este ensaio já nasce clássico, ressalta na apresentação o jornalista e escritor Luciano Trigo, acrescentando: “Ao final, saímos convencidos de que, se não processarmos depressa as necessárias mudanças na educação brasileira, estaremos irremediavelmente condenados a ser, apenas, o país de um futuro que nunca chega”.


A História vivida - Entrevistas

Vários autores / Coordenação: Lourenço Dantas Mota

“A história recente do Brasil contada, em entrevistas, pelos que nela ocuparam posição de destaque, seja pela sua ação, seja pelo seu pensamento, ou por ambos – políticos, sociólogos, economistas, militares, empresários, sindicalistas, cientistas, escritores, juristas, religiosos. Em outubro de 1977, apresentamos esse projeto a Júlio de Mesquita Neto, diretor de O Estado de S. Paulo, que logo o aprovou e lhe deu apoio constante durante os mais de três anos que durou o trabalho”. Começa assim o texto de apresentação de A História vivida, escrito pelo jornalista Lourenço Dantas Mota, seu coordenador, em janeiro de 2014, quando a Topbooks iniciou a produção desta segunda edição aumentada do livro, com quase 1.500 páginas.


A inveja nossa de cada dia / Como lidar com ela

Joaci Goes

Na definição do filósofo inglês Francis Bacon, a inveja é "uma homenagem, embora torpe, que a inferioridade rende ao mérito". Pois o que não falta no mundo é história de invejosos e invejados, como se pode conferir neste que é o maior sucesso de público dentre os livros do advogado e empresário Joaci Góes, de quem a Topbooks já lançou outras quatro obras. Em linguagem leve e erudita, o autor, ex-deputado federal constituinte, faz aqui uma obra enciclopédica e definitiva sobre esse sentimento que ninguém confessa, mas que afetou (e afeta) uma quantidade imensa de pessoas, muitas delas de inteligência e talento reconhecidos mundialmente.


A invenção republicana / Campos Sales, as bases e a decadência da Primeira República brasileira

Renato Lessa / Prefácio de Celso Lafer

A terceira edição revista e aumentada, com 100 páginas a mais, comprova que esta grande obra tem o dom da sobrevivência. Em seu lançamento (1988), foi saudada por Antonio Candido como “um dos estudos mais penetrantes que conheço sobre o mecanismo político da ‘República Velha’, analisado no caso particular de Campos Sales, conservador esclarecido que não separava a ação política do pensamento. O senso histórico permitiu inclusive a Renato Lessa incorporar ao seu tema certo método que vinha do regime monárquico, e dá ao livro uma espécie de terceira dimensão esclarecedora”.


A juventude dos deuses

Alexei Bueno

— Poesia cheia de sedução e mistério de um dos brilhantes autores de sua geração. Para o crítico Antonio Carlos Secchin, “não se pode entrar a passeio nesse livro. Ele nos demanda a aventura, o salto, a vertigem para o espaço insuportável do ignorado...”


A lenda de João, o Assinalado – Cruz e Sousa, o poeta negro

Margarida Patriota

Escritora de renome, Margarida Patriota emociona os leitores ao criar um romance sobre o poeta João da Cruz e Sousa (1861-1898), o introdutor do Simbolismo no Brasil, enfrentando com rara sensibilidade as questões fundamentais que o atormentaram tanto na vida quanto na obra.


A mesma coisa

Felipe Fortuna

Original e provocador, o diplomata Felipe Fortuna, também poeta, ensaísta e tradutor, em seu quinto livro de poesia apresenta três longos poemas, nos quais medita sobre a mesmice, fala de suicídio e lembra aqueles que perderam a esperança na literatura.


A viagem de Bediai, o selvagem – E o vôo das borboletas negras

Edilson Rodrigues Martins

Escritor, jornalista e documentarista premiado, o autor transforma a longa experiência no trato de temas relativos à Amazônia e seus conflitos num romance histórico envolvente, que não se consegue largar antes do ponto final. Ou seja: lê-se como ficção, mas é tudo verdade. No prefácio que intitulou de “Os Brancaleones”, o sertanista Apoena Meireles (1949-2004) conta como, em 1975, ao assumir a direção do Parque Nacional do Xingu, foi importante a parceria de Edilson Martins, “varando os sertões desse país” a seu lado.


Adelphi! Voando por justiça e liberdade

Elisa Colepicolo e Pedro Luiz Moreira Lima

Rui Moreira Lima saiu do Maranhão atrás do sonho de ser piloto. Partiu para a Europa como piloto de caça voluntário na Segunda Guerra Mundial, participou de mais de 90 missões perigosas, e, ao retornar ao Brasil, envolveu-se nos principais acontecimentos políticos, num turbilhão que lhe custou a liberdade e os direitos civis. Legalista, o brigadeiro – que também era atleta e instrutor de voo – pagou um preço alto por defender a justiça e a democracia: acabou preso e cassado pelo governo militar, e precisou se reinventar aos 45 anos. Como afirma o cineasta Silvio Tendler, o Brigadeiro Rui “é um Herói da Pátria, combatente da liberdade e da democracia, que merece ser conhecido, admirado e respeitado por todos”. Essa bela biografia, narrada em tom de romance, vem enriquecida por dois cadernos de fotos e um anexo com a correspondência do biografado.


Albuquerque e Nassau – Origens e perfis / Portugal, Espanha, Brasil, Alemanha, Países Baixos

Roberto Chacon de Albuquerque

Os Albuquerque e os Nassau tiveram começos nada promissores, mas legaram à posteridade uma reputação benfazeja. Essas duas linhagens familiares, pelas realezas e suas ramificações, estão amplamente presentes na formação de seus países, da Europa ao Brasil. Heróis e anti-heróis, dependendo do ponto de vista, souberam desempenhar o papel que se esperava delas, transformando-se em causa ativa da História. Formado em Direito, com mestrado pela Universidade de Brasília e doutorado pela USP, o autor adotou uma sequência paralela para falar das duas dinastias neste belo livro, que revela não somente grandes personagens como também importantes acontecimentos históricos – alguns inusitados e imprevisíveis.


Além de Rio e Sampa – Corumbá, Irecê e Parintins

Jorge Guilherme Franscisconi e sôniahelena

Este vigoroso ensaio, escrito por dois respeitados arquitetos-urbanistas, aponta soluções para os graves problemas urbanos brasileiros. Mestra em Planejamento Urbano, sôniahelena atuou em comitês técnicos e missões internacionais, participou da criação de dezenas de planos diretores, estudos comparativos e projetos de revitalização de municípios de várias regiões do país; Jorge Guilherme Francisconi dirigiu a equipe que coordenou a implantação da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU), aprovada pelos poderes Executivo e Legislativo Federal, e foi secretário executivo da Comissão Nacional de Regiões Metropolitanas e Política Urbana. Juntos eles desenvolveram um trabalho sério e oportuno, que convida o leitor a refletir sobre os caminhos mais apropriados para melhorar a qualidade de vida nas cidades.


Algumas partituras

Gerardo Mello Mourão

— O prestigiado poeta cearense que mereceu elogios de Carlos Drummond de Andrade, entre muitos outros, divide este livro de poesia em quatro partituras, com temas que vão de uma homenagem ao couro, presença elementar no sertão nordestino, a cartões postais com lembranças de viagens mundo afora (Atenas, Praga, Rimini, Nova York, Belém, Istambul). Dele disse o crítico Wilson Martins: “Ele é um pouco o albatroz baudelairiano da poesia brasileira contemporânea, impedido do percurso terrestre por suas asas de gigante”.


Anatomia do ódio

Joaci Góes

Este livro é dedicado ao estudo do ódio e secundariamente da agressão, e de sua presença nos diferentes cenários da vida humana. Seu autor – advogado, ex-deputado federal constituinte, relator do Código de Defesa do Consumidor, presidente da Academia de Letras da Bahia – constrói aqui o mais completo tratado feito no Brasil sobre o sentimento que já no século XV era apontado como "arma do diabo", e hoje, mais do que nunca, vem afetando as relações humanas. Como diz Alexei Bueno na apresentação, "do ódio mais explícito ao mais silencioso, da violência íntima à francamente coletiva, este ensaio oferece um panorama fascinante de um dos componentes mais sombrios e lamentavelmente esquecidos da consciência de todos nós".


Antologia de Prosa

Augusto Frederico Schmidt

— Esta Antologia, que ganhou nova edição no ano 2000, reúne o mais característico da prosa de Schmidt, o que trazia mais fortemente sua marca, com os temas que sempre lhe falaram ao espírito, os mesmos da poesia personalíssima que nos legou: a morte e o amor, o tempo perdido e, principalmente, a transitoriedade da vida. Destacam-se os perfis que revelam o observador perspicaz e minucioso, para quem uma frase ou atitude dos retratados era o suficiente para formar o todo; as páginas que tratam de Dom Quixote, uma de suas devoções; as recordações da infância e as elegias dedicadas ao homem de teatro Louis Jouvet e ao escritor Albert Camus quando de suas mortes.


Antônio e Cleópatra

William Shakespeare

No quarto centenário da morte de Shakespeare (1564-1616), importante destacar esta peça em cinco atos, escrita em 1607, quando o autor contava 52 anos.  Consagrada como uma das principais obras históricas do bardo inglês, põe em cena personagens maduros em diálogos fortes e emocionantes, numa mescla perfeita de paixão amorosa com intrigas políticas.


Antonio Torres - uma antologia

Antônio Torres

— Nascido em Diamantina, MG, em 1885 e morto em 1934 como cônsul do Brasil em Hamburgo, Alemanha, o ex-padre Antônio Torres foi um dos mais geniais e polêmicos cronistas brasileiros de todos os tempos. Dotado de muita cultura, coragem e senso de humor, de 1910 a 1930 ele reinou absoluto: era o jornalista mais lido, o maior ironista, polemista e panfletário da época. O organizador deste livro, Raul de Sá Barbosa, tradutor de mais de 100 autores (entre eles Charles Dickens, John Milton e Virginia Woolf), foi cônsul-adjunto em Hamburgo, onde iniciou apurada pesquisa sobre a vida e a obra de seu ilustre antecessor no cargo. O resultado do trabalho é esta Antologia, com preciosa introdução e notas, que devolve ao público um dos mais inteligentes e populares de nossos escritores, injustamente esquecido há décadas. Com 16 páginas de fotografias.


Anulação & outros reparos

Bruno Tolentino

— Primeiro livro publicado nos anos 60 por Bruno Tolentino, com prefácio de José Guilherme Merquior. Nesta nova edição da Topbooks, lançada em 1998, o autor fez sua versão definitiva e incluiu outros poemas, um deles, muito comovente, escrito sob o impacto da morte, aos 35 anos, de uma ex-namorada, a atriz Anecy Rocha.


As 7 pragas do Brasil moderno

Joaci Góes

Depois de discorrer sobre a inveja, o ódio e a importância da vocação no desenvolvimento do ser humano, em três livros de sucesso lançados pela Topbooks, o jornalista, advogado e empresário Joaci Góes afina sua verve na análise dos principais problemas brasileiros: educação, saúde, segurança, corrupção, impunidade, infraestrutura e pluripartidarismo. No prefácio, o ministro aposentado do STF Carlos Ayres Britto qualifica o autor de “agudo analista da cena institucional cotidiana”.  Para José Nêumanne Pinto, “se for incapaz de entender o recado incômodo expresso neste livro, o Brasil será também uma causa perdida”.


As florestas - Páginas de memórias

Augusto Frederico Schmidt

— Poeta, escritor, empresário, político, editor, eminência parda e ghost writer de presidentes, Augusto Frederico Schmidt (Rio de Janeiro, 18 de abril de 1906 – 8 de fevereiro de 1965) conta aqui da sua infância e de suas viagens pelo mundo, além de depor sobre escritores, pintores e políticos que conheceu, nessa obra relançada pela Topbooks em 1997. Vale a pena ler os textos sobre Cornélio Pena, Pancetti e Getúlio Vargas, entre outros nomes importantes homenageados por esse carioca de alma generosa, que se dedicou à literatura com o mesmo ardor com que participou do cotidiano político do país.


As quimeras — Edição bilíngüe francês / português

Gerard de Nerval

— Estes sonetos, considerados clássicos da língua francesa, pela primeira vez no Brasil, em edição bilíngüe, ganham vida e colorido na tradução do poeta Alexei Bueno.


As sinhás pretas da Bahia: suas escravas, suas joias

Antonio Risério

Este livro – de que o historiador Manolo Florentino destaca, na apresentação, a originalidade teórica – trata da formação e resistência de uma elite socioeconômica composta por negras, crioulas e mestiças, de origem banto, jeje ou nagô, que foram trazidas escravizadas da África subsaariana. Coisa rara numa sociedade escravista, elas enriqueceram e, além da liberdade, conseguiram comprar escravos, imóveis e jóias. Muito respeitadas nas principais cidades do Brasil colonial e imperial, algumas criaram os famosos terreiros de candomblé da Bahia, como a Casa Branca do Engenho Velho, o Gantois e o Alaketu. Segundo a etnolinguista Yeda Pessoa de Castro, Antonio Risério, “um dos mais renomados e apreciados escritores brasileiros da contemporaneidade, (...) neste primoroso ensaio (...) desvela mais uma página da história construída por mulheres negras no Brasil”.


Bahia indígena

Célia B. Giménez e Raimundo S. Coelho

— Este livro reúne ensaios de dois especialistas no estudo das populações autóctones do Brasil, em especial as que ocupavam a Costa do Descobrimento, na Bahia. Em "Encontro de dois mundos", a antropóloga Célia B. Giménez fala sobre as famílias indígenas de maior influência no território brasileiro, o mundo tupi e a visão do paraíso, as migrações, a língua, os heróis canibais, a lenda do Eldorado, a nação pataxó e sua filiação étnica. Depois é a vez de Raimundo S. Coelho, em "Verdade do Descobrimento do Brasil", revelar-nos informações preciosas sobre o Tratado de Tordesilhas, Pero Vaz de Caminha, a primeira e a segunda missas, Vera Cruz, Santa Cruz e Santa Cruz de Cabrália. O livro traz ilustrações e nove mapas que mostram as migrações pré-colombianas, antigos sítios arqueológicos na América e distribuição das famílias indígenas (como caribe, pano, tucano, kariri, nambikwara, yanomami, tupi e guarani, entre muitas outras). Editado em convênio com as Faculdades do Descobrimento e as Faculdades Polifucs, da Bahia.


Barreado

Fernanda Gentil

— Autora de um livro de contos, Língua de trapos (Topbooks, 1999), Fernanda Gentil estréia no romance com segurança, contando uma história que evoca a parábola do filho pródigo para tratar das relações familiares, tomando a culpa e o perdão, o amor e a rejeição como personagens. Segundo o escritor e acadêmico Moacyr Scliar, a autora "revela-se nesta obra como uma romancista completa: sabe narrar uma história, sabe construir personagens e situações, e sabe encontrar um título. Barreado, na culinária paranaense, é um prato de lenta elaboração. De lenta, e cuidadosa, elaboração é também a ficção de Fernanda Gentil. O resultado é um festim literário", afirma Scliar.


Bom dia, manhã

Grande Othelo

— Único livro de poemas publicado por nosso saudoso ator. Poesia natural, despojada, toda sentimento e confissão, ajuda muito a perceber o universo pessoal de Grande Othelo, patrimônio cultural do país. Algumas letras de músicas escritas por ele foram incluídas no livro, que tem prefácio de Antonio Olinto e nota de Jorge Amado.


Brasileiros em Manhattan

Roberto Athayde

— Romance onde o escritor, roteirista e teatrólogo Roberto Athayde — autor de Apareceu a Margarida e tradutor de O mistério de Irma Vap — celebra a juventude brasileira que emigra para Nova York. Documento sociológico e humano, este livro consagra seu autor como um dos melhores ficcionistas brasileiros da atualidade.


Caminhos do açúcar / Ecologia, gastronomia, moda, religiosidade e roteiros

Raul Lody

Raul Lody, "gilbertólogo" de prestígio nos meios acadêmicos, faz aqui nova e saborosa incursão ao universo do Mestre de Apipucos, que ressurge inteiro neste ensaio: do bolo de rolo com conhaque de pitanga à devoção a Santo Antônio.


Cavalos de corrida - Uma alegria eterna

Sérgio Barcellos

— Formado em Direito e Administração, diretor e comissário de corridas do Jockey Clube Brasileiro a partir de 1992, vice-presidente da Comissão de Corridas de 1996 a 1998, conselheiro em várias administrações da Sociedade Hípica Brasileira, Sergio Barcellos começou a publicar artigos sobre cavalos de corrida na década de 80, primeiro na revista "Turfe e fomento", depois como colaborador fixo da revista do Jockey. Este livro reúne seus melhores textos, capazes de interessar não só a criadores e profissionais como a todos que queiram saber mais sobre o universo do turfe e desta poderosa indústria que, segundo pesquisa feita em 2000, gastava 98 milhões de dólares por ano com pagamento de salários, premiações e contratação de serviços de terceiros e outros 60 milhões de dólares anuais com compra de rações, medicamentos e artefatos diversos. A designer Adiana Moreno, responsável pelo projeto gráfico, transformou a obra num livro de arte, da capa às vinhetas que separam os capítulos, sem esquecer as fotos de cavalos campeões, como Hyperion, Northern Dancer e outros.


Cemitérios marinhos às vezes são festivos

Per Johns

— Romance do já consagrado escritor brasileiro (de origem dinamarquesa) que tematiza os anos do regime militar e o envolvimento do empresariado na tortura. Foi eleito um dos 100 melhores livros brasileiros do século XX em pesqusa publicada pelo jornal carioca O Globo.


Cipriano Barata ou A liberdade acima de tudo

Paulo Garcia

— Resultado de uma abrangente pesquisa e da consulta a documentos até agora inéditos, este ensaio é definitivo sobre o revolucionário e jornalista Cipriano Barata. Com prefácio de Nélson Werneck Sodré.


Clássico por amadurecimento — Estudos sobre Raízes do Brasil

Luiz Feldman

Mestre em relações internacionais pela PUC/RJ, o ensaísta e diplomata Luiz Feldman propõe aqui uma nova leitura do clássico Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda, através de uma densa comparação entre suas três primeiras edições (de 1936, 1948 e 1956). No substancioso prefácio, o cientista social Robert Wegner afirma que “o que singulariza o trabalho de Feldman daqueles que o precederam é a forma pela qual (...) interpela a obra de Sérgio Buarque e dialoga com os seus intérpretes”. Para o historiador José Murilo de Carvalho, o autor, ao empreender essa pesquisa, “presta relevante serviço à nossa história intelectual, sem diminuir em nada a relevância adquirida pela obra” – que completa 80 anos em 2016.


Com o suor na alma

Luiz Roberto Nascimento Silva

Ministro da Cultura no governo Itamar Franco, o advogado e poeta Luiz Roberto Nascimento Silva estreia na prosa com uma novela que fala de conflito social mas que é também, e principalmente, a história de amor de Antônio e Marina.


Como governar um estado – O caso da Bahia

Joaci Góes

Advogado, empresário, articulista e conferencista – de quem a Topbooks editou também A inveja nossa de cada dia, Anatomia do ódio, A força da vocação no desenvolvimento das pessoas e dos povos, As sete pragas do Brasil moderno e (as) 51 personalidades (mais) marcantes do Brasil – o autor apresenta aqui um estudo pioneiro. Após traçar os princípios gerais que devem reger a administração pública, Joaci Góes faz uma radiografia completa do quinto maior estado do país e o mais populoso do Nordeste, analisando as 15 microrregiões pelas quais se distribuem os 417 municípios baianos, numa louvável contribuição ao melhor entendimento dos problemas que afligem a Bahia e toda a Nação.


Como vencer um debate sem precisar ter razão

Arthur Schopenhauer

Neste ensaio perturbador, o alemão Schopenhauer (1788-1860) desmascara a "Dialética Erística"– arte da disputa argumentativa com base na habilidade verbal e na acuidade de raciocínio, que passou longo tempo ignorada até que novos estudos sobre retórica e persuasão viessem tirá-la do esquecimento. O filósofo ensina a ganhar uma discussão mesmo que a razão esteja com seu oponente, através de 38 estratégias de argumentação, baseadas em elementos irracionais ou ilógicos, que se mostram até hoje aplicáveis, como se pode observar nos discursos de muitos políticos.


Consultor Tributário / Estudos jurídicos

vários autores

Os melhores textos sobre diversos temas do Direito Tributário publicados, nos últimos anos, na revista eletrônica Consultor Jurídico estão reunidos neste volume. Seus autores figuram entre os de maior prestígio dentre a nova geração de tributaristas do país. Na opinião do advogado Sacha Calmon, “o leitor pode estar seguro de ter em mãos material de primeiríssima linha para formar o seu juízo sobre as discussões tributárias da atualidade”.


Correspondência — Rimbaud

Arthur Rimbaud

Em 2008, para encerrar em grande estilo o Ano da França no Brasil, lançamos a Correspondência de Arthur Rimbaud, terceiro e último volume do projeto de edição da obra completa do poeta de Charleville, com tradução, notas e comentários de Ivo Barroso e 28 ilustrações. Para conhecer melhor esse projeto dê uma olhada em ESPECIAIS.


Crônicas da Convergência / Ensaios sobre temas já não tão polêmicos

Gustavo H. B. Franco

— No prefácio a este livro do ex-presidente do Banco Central e um dos "pais" do Plano Real, a jornalista Miriam Leitão, colunista do jornal "O Globo", elogia seu "texto claro, elegante, irônico e leve" e diz que os 187 artigos que o compõem "contam a história que temos vivido no Brasil, do período que encerra a grande inflação até a surpreendente manutenção, pelo governo Lula, dos mesmos pressupostos da política econômica do governo anterior". O ex-ministro Pedro Malan dá sua opinião sobre Crônicas da Convergência: "Um dos mais brilhantes economistas brasileiros, com extraordinários serviços prestados ao país, explica, em textos acessíveis ao leitor não especializado, o que era, o que é e o que pode vir a ser o Brasil, se conseguirmos continuar superando falsos dilemas, reduzindo o espaço para demagogias, ilusionismos e voluntarismos, e ampliando o campo das convergências possíveis". Para Arnaldo Jabor, Gustavo Franco "é um matador de dragões. Claro que foi ajudado pelos outros guerreiros, mas quem planejou o ataque e a vitória foi ele. Todos os brasileiros estão em dívida com Gustavo pela morte da inflação". Editado em parceria com a Bolsa de Mercadorias & Futuros.


Curral de peixe

Lêdo Ivo

— Poemas do premiadíssimo escritor alagoano, que mergulha no universo de sua gente, realizando obra cheia de verve e de beleza. Para muitos, temos aqui o Lêdo Ivo poeta em plena maturidade. Editado em 1995.


D. João VI no Brasil

Oliveira Lima - Prefácio de Wilson Martins

Lançado originalmente em 1909, este clássico da historiografia brasileira teve uma segunda edição apenas em 1945, e depois ficou mais de meio século fora das livrarias: somente em 1996 ganhou sua terceira edição, pela Topbooks, saudada com entusiasmo pela imprensa especializada. Passados 10 anos, saiu com nova capa, mais bonita, a quarta edição desta obra-prima do historiador pernambucano, a quem Gilberto Freyre referia-se como “Dom Quixote gordo”.


Desafios da democracia

Merval Pereira

O papel da imprensa, direitos humanos, novas relações de poder, educação e cultura e muitos outros temas que pautaram as discussões, no Brasil e no mundo, ao longo das duas últimas décadas estão nessa antologia de artigos do jornalista e comentarista político Merval Pereira, publicados entre 2003 e 2020 em “O Globo”. Celso Lafer assina a apresentação e Fernando Gabeira as orelhas; já o texto de quarta capa é de Nélida Piñon, colega do autor na Academia Brasileira de Letras, onde ele assumiu a presidência em dezembro de 2021.


Dicas de Roma – Trajetos e paradas imperdíveis

Elza Maria da Costa e Silva Lima

Um guia de viagem que contém o melhor do melhor da Cidade Eterna. Feito sob medida para quem não tem tempo a perder e deseja conhecer a capital italiana de maneira fácil e divertida, e ilustrado com belas fotos coloridas, tem dicas dos pontos turísticos mais importantes e dos melhores bares, restaurantes, sorveterias e pizzarias. Um passeio inesquecível!


Dicionário Inglês-Português

Ruymar Andrade

Eis aqui um dicionário sem similar no país: com mais de 4.500 vocábulos conhecidos como "falsas semelhanças", ele vai ajudar estudantes e profissionais a escapar das armadilhas das palavras que parecem ter um significado – por causa do som ou da grafia parecida com o Português – quando na verdade têm outro bem diferente.


Do Facebook ao book

Hudson Carvalho

O jornalista Hudson Carvalho trabalhou na Rádio Jornal do Brasil, nos jornais O Globo, Tribuna da Imprensa e Jornal do Brasil, nas revistas IstoÉ e Veja e nas TVs Globo e Educativa. Escreveu cerca de duas centenas de artigos para diversas revistas e participou de programas de TV como comentarista político. Em 2018, lançou "O menino que comia foie gras" (Topbooks), coletânea de artigos gastronômicos publicados em O Globo sob o pseudônimo de Pedro Henriques, e agora reúne em livro seus “textões” postados (e muito bem-recebidos) nas redes sociais, com temas os mais variados: música, cinema, guerras culturais, jogo de xadrez, sexo, religião, disco voador, velhice, a crise dos partidos políticos, o centenário de Leonel Brizola... Como diz o antropólogo Antonio Risério, o autor “paira acima de polarizações. E não se rende a modismos”.


Doutor Fausto

António Vieira

António Vieira, respeitado psiquiatra e antropólogo lisboeta, há muitos anos dedica-se com sucesso à literatura. Neste belo romance, agora lançado no Brasil, tanto os percursos de Fausto como os rumos da trama são guiados pela ideia da fenomenologia.


Em busca da nação

Antonio Risério

Antonio Risério analisa aqui, em profundidade, a experiência brasileira, ao mesmo tempo em que reexamina as polarizações que hoje dividem agressivamente o país. A partir de nova leitura da ideia de nação, este ensaio mostra que não são excludentes a defesa de uma postura internacionalista e a afirmação de um forte e genuíno compromisso nacional. Para o antropólogo, historiador e poeta Risério, o Brasil só vai experimentar uma verdadeira guinada democrática se superar essas visões e propostas unilaterais, e mesmo extremistas. Nessa direção, será necessário repensar em todos os sentidos a sociedade brasileira, com vistas a uma reinvenção da nação.


Em trânsito

Adriano Espínola

— Dois livros de poemas num só — Táxi e Metrô — com ampla fortuna crítica, devolvem ao leitor uma poesia insólita, extremamente pessoal, com orelhas de Décio Pignatari e Antonio Paulo Graça.


Entre Genebra e a Guanabara – A discussão política huguenote sobre a França Antártica

Luiz Fabiano de Freitas Tavares

— No século XVI, a Baía de Guanabara abrigou a França Antártica, chefiada por Nicolas Durand de Villegagnon. Tal como a Europa de então, a colônia se encontrava dividida em vários grupos religiosos, sobretudo católicos e huguenotes, que mantinham relação ambígua e conflituosa. Os protestantes afirmavam procurar no Novo Mundo um lugar onde pudessem “melhor servir a Deus”. Neste livro, o autor – mestre e doutorando em história pela UFF – busca reconstruir a discussão através da qual os huguenotes elaboraram esse ideal e seus desdobramentos religiosos, políticos, econômicos e sociais, analisando cartas e relatos impressos produzidos por tão singulares personagens. A obra aborda a pluralidade de significados do continente americano para a cultura europeia da época, nessa aventura num Brasil dividido entre portugueses e franceses. Para o embaixador e historiador Vasco Mariz, autor de Villegagnon e a França Antártica (Topbooks), no ensaio de Luiz Fabiano “o leitor acompanhará a provável preparação de todos os aspectos desse projeto colonial huguenote a ser implantado nas Américas. (...) Esse novo ângulo escolhido pelo autor é original na nossa bibliografia sobre o assunto e merece atenção e estudo”.


Era uma vez... mil vezes – O Brasil de todos os vícios

Gaudêncio Torquato

Colunista de O Estado de S. Paulo por mais de 20 anos, o jornalista e consultor político e de comunicação Gaudêncio Torquato recebeu centenas de amigos, no dia 28 de junho de 2012, na Livraria Cultura, em São Paulo, onde lançou em livro seus artigos mais importantes sobre temas como o arrefecimento das lutas ideológicas, a pasteurização dos partidos políticos e o ativismo das ONGs.


Esfinge clara e outros enigmas

Othon M. Garcia

— Esta edição repõe no merecido lugar um dos maiores nomes da crítica de poesia no Brasil. Seus ensaios sobre Drummond, Gonçalves Dias, João Cabral, Cecília Meireles, Augusto Meyer e Raul Bopp, clássicos da crítica literária, ganham justa segunda edição integral depois de décadas relegados aos sebos ou livrarias especializadas.


Estante

Felipe Fortuna

— Crítico literário, tradutor, poeta e diplomata, o autor é um dos melhores de sua geração. Neste seu terceiro livro, os poemas vão de temas do cotidiano à reflexão sobre o ato amoroso e a celebração do corpo da mulher.


Exílio nacional

André Amado

— Carioca e diplomata, André Amado confirma neste terceiro romance sua grande vocação de narrador. A exclusão, tema central, é tratada sem pieguismo ou viés acadêmico. Serve, na verdade, de cenário em que se desdobra a história de brasileiros em busca do caminho de volta, a integração. Ambientado em Brasília, com ritmo e compasso de um livro de suspense, Exílio Nacional desfaz e recria sonhos, faz rir e chorar, denuncia a falta de solidariedade e devolve a esperança.


Face oculta de Euclides da Cunha

Miguel Reale

— Ensaio do respeitadíssimo jurista e filósofo paulista sobre os aspectos filosóficos na obra do autor de Os Sertões, com especial destaque para o famoso concurso onde Euclides enfrentou o filósofo cearense Farias Brito.


Falares africanos na Bahia / Um vocabulário afro-brasileiro

Yeda Pessoa de Castro

— Esta é a obra mais completa já escrita sobre as influências das línguas africanas no português do Brasil. Resultado de 40 anos de meticuloso trabalho na Bahia, na República Democrática do Congo (ex-Zaire) e na Nigéria, mostra o quanto deve a língua portuguesa aos numerosos idiomas dos africanos que, embarcados à força para o Brasil, se tornaram nossos ancestrais. A autora é etnolingüista e doutora em Línguas Africanas, com vários trabalhos publicados, também no exterior, sobre as relações culturais e lingüísticas Brasil-África. Sua obra é considerada uma renovação nos estudos afro-brasileiros. Pioneira nas pesquisas realizadas sobre línguas africanas no Brasil e na África, dirigiu o Centro de Estudos Afro-Orientais, da UFBA, fundou o Museu Afro-Brasileiro, foi adida cultural na embaixada do Brasil em Trinidad e é membro do Comitê Científico Brasileiro do Projeto Rota do Escravo, da UNESCO. Editado em parceria com a Academia Brasileira de Letras.


Fragmentos sobre as relações nipo-brasileiras no pós-guerra

Vários autores – Organização de Paulo Yokota

— Editado em parceria com a Bolsa de Mercadorias & Futuros, eis aqui um livro-chave nesse momento em que se comemora o centenário da imigração japonesa, pois reúne pontos de vista de residentes nos dois países que participaram ativamente do processo evolutivo das relações entre Brasil e Japão, intensificadas no pós-guerra. São ensaios e depoimentos de mais de 10 especialistas, entre eles o brazilianist Kotaro Horisaka, ou ainda os brasileiros Shigeaki Ueki, Eliezer Batista e o próprio organizador, que explicam, em 15 capítulos, desde a fase pioneira, dos primeiros adidos econômicos japoneses, até a atualidade, passando pelos projetos da Ishibrás, Usiminas e Companhia Vale do Rio Doce, o desenvolvimento da nossa indústria de bens de capital, as relações nipo-brasileiras na área agrícola, as crises petrolíferas e financeiras, a multiplicidade de planos econômicos no Brasil, a moratória e a renegociação da dívida externa. Apresentação do ex-ministro Antonio Delfim Netto.


Graciliano Ramos — O manifesto do trágico

Paulo Mercadante

— Advogado e ensaísta, o autor de A consciência conservadora no Brasil faz aqui, a partir das anotações de seu diário pessoal e da convivência com o escritor de Vidas Secas, uma interpretação nova e ousada sobre a criação romanesca do genial alagoano.


Grogotó!

Evandro Affonso Ferreira

— Mineiro radicado em São Paulo, o autor reuniu 74 contos curtos com fechos inesperados e surpreendentes, narrativas que o crítico José Paulo Paes definiu como "epigramáticas". Para Moacyr Scliar, estes pequenos contos "vão direto aos pontos vulneráveis da condição humana". O livro foi saudado entusiasticamente pelos suplementos culturais dos maiores jornais do eixo Rio-São Paulo.


Guerra do Brasil - Contos da Guerra do Paraguai

Sylvio Back

— Um dos mais premiados cineastas brasileiros, Sylvio Back (O Contestado, Lost Zweig, Aleluia Gretchen) faz sua estreia no conto com a coletânea Guerra do Brasil, título homônimo de seu polêmico filme sobre a Guerra do Paraguai (1864-1870), realizado em 1987, e base desse livro que reúne cinco histórias curtas, um “conto-poema” e um “conto-novela” – neologismo criado pelo autor para definir uma narrativa que rompe com a extensão clássica do gênero. A originalidade maior reside na corajosa imersão do autor catarinense no conturbado passado dos países da então Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) e ao “inimigo comum” da época: o Paraguai. Com ilustrações do desenhista e caricaturista Cárcamo e apresentação do escritor Marcelino Freire, este livro, a exemplo do próprio filme, é um memorial histórico, irônico e afetivo, frequentemente autobiográfico, sobre o amplo universo mítico da Guerra do Paraguai, talvez uma das últimas exorcizações da nacionalidade que ainda precisavam ser feitas para explicar os contornos anímicos do Brasil.


História natural de Jesus de Nazaré — Uma narrativa cristã

Herberto Sales

Baiano de Andaraí, Herberto Sales (1917-1999) mudou-se na década de 1940 para o Rio, então capital do país, impulsionado pelo sucesso de seu romance de estreia, Cascalho (1944), e aqui fez bela carreira como jornalista e escritor, sendo eleito para a ABL em 1971.  Sua visão da vida de Jesus Cristo está exposta neste livro simples e comovente que pode ser, também, um ótimo presente de Natal.


Histórias para crianças

Isaac Bashevis Singer

Aqui estão reunidas belíssimas histórias que encantam crianças, jovens e adultos, contadas por um dos melhores escritores de todos os tempos.  Singer teve vários de seus romances e contos transformados em filmes, como Inimigos, uma história de amor, do cineasta Paul Mazurski, e Yentl, dirigido, roteirizado e estrelado por Barbra Streisand.  Impossível não se apaixonar pela escrita desse polonês sensível e criativo, Prêmio Nobel de Literatura de 1978.


Homens e coisas estrangeiras

José Veríssimo

— Publicadas em 1902, 1905 e 1910, as três partes que compõem esta obra só agora ganham segunda edição, desta vez em um volume e com a chancela da Academia Brasileira de Letras, que teve José Veríssimo entre seus fundadores. Enriquecido por um substancioso prefácio de João Alexandre Barbosa, este livro ganhou também um apêndice com mais cinco textos do autor, extraídos de Que é literatura? e outros escritos (1907), totalizando 70 ensaios sobre figuras como Tolstoi, Nietzsche, Zola, Victor Hugo, Chateaubriand, Napoleão, Alexandre Dumas, Anatole France, Gabrielle d'Annunzio, Eça de Queiroz, Bocage, Cervantes, Shakespeare e padre Vieira.


Imaculada

Denise Assis

— Num romance inspirado em fatos reais, a jornalista Denise Assis desvenda a misteriosa história de uma freira do interior paulista que em 1969 foi presa, torturada, estuprada, e depois banida do país, só retornando dez anos depois, com a anistia. Para o prefaciador do livro, o historiador Carlos Fico, “as passagens em que Denise relata a tortura são pungentes. Os ambientes, as práticas, o perfil dos agentes da repressão, sua linguagem, seus hábitos, tudo está ali, com muita fidedignidade”. Ele cita o romancista italiano Alessandro Manzoni (1785-1873), segundo o qual “os romances históricos são verossímeis independentemente de qualquer garantia explícita do autor”. Na apresentação desta obra, a cientista política Maria Celina d’Araújo ressalta que “a vantagem de ser ficção permite explorar espaços que fazem refletir, de maneira mais livre, sobre as escolhas que fazemos e sobre a força do acaso”.


Independência e Morte: Política e Guerra na Emancipação do Brasil

Helio Franchini Neto

Não é verdade que o processo que tornou o Brasil independente de Portugal se deu de forma pacífica, como nos ensinaram na escola. Baseado em ampla pesquisa documental, este livro do diplomata Helio Franchini Neto, doutor em História e mestre em Ciência Política, traça um panorama da real situação sociopolítica do país à época e expõe a dimensão militar da história, com informações sobre números, táticas, estratégias e batalhas incluindo a mobilização de mais de 50 mil soldados! Com a aproximação do bicentenário da Independência, ganha maior relevância este ensaio em que se desvendam as articulações entre as áreas política e militar no que deveria ter sido chamado de Guerra pela Independência do Brasil.


Jerusalém, Atenas e Auschwitz – Pensar a existência do Mal

Denis Rosenfield

Graduado em Filosofia no México e com doutorado e pós-doutorado na França, o autor gaúcho fala, neste novo ensaio, sobre o medo e sua libertação. Ele explora a filosofia, a teologia, a história e a política tendo por fio condutor o pensamento do Mal, cuja referência histórica é Auschwitz como símbolo de uma nova forma da morte e da maldade. Filosoficamente, há referências a Hobbes e a Hegel; teologicamente, é ampla a discussão com pensadores judeus, católicos, protestantes e evangélicos; politicamente, encontramos tanto uma reflexão sobre a experiência nazista, na Alemanha e na França, quanto a análise de um teórico do nazismo como Carl Schmitt e de um “operador” como Himmler; historicamente, os pontos de referência são a Alemanha, com destaque para a ascensão do nazismo e sua prática totalitária, e a França durante a ocupação. Clique na capa para saber mais.


Joaquim Nabuco e os abolicionistas britânicos (Correspondência 1880-1905)

José Murilo de Carvalho e Leslie Bethell

Durante 25 anos, Joaquim Nabuco correspondeu-se com os membros da British and Foreign Anti-Slavery Society (BFASS), que veio a se tornar uma espécie de madrinha da Sociedade Brasileira contra a Escravidão que o grande pensador pernambucano viria a fundar. As 110 cartas aqui apresentadas, com excelente introdução e notas enriquecedoras dos organizadores, mostram como se criou pressão internacional pela Abolição, pondo em risco a carreira política de Nabuco, então acusado de antipatriotismo.


Joaquina, filha do Tiradentes

Maria José de Queiroz

— Um romance histórico comovente, um retrato poderoso do século XVIII brasileiro. Esta edição é a primeira integral, enriquecida também por um revelador ensaio sobre a construção do romance.


Língua de trapos

Fernanda Gentil

— Trafegando entre diversos gêneros literários, este livro de estréia da jornalista carioca reúne textos, em prosa e verso, sobre a condição feminina, relações afetivas, casamento e separações, alegrias e angústias do humano.


Lírica de Dante — Edição bilíngüe italiano / português

Dante Alighieri

— Um acontecimento na história da tradução de poesia no Brasil: toda a lírica do genial florentino, entreato da feitura de A Divina Comédia, em edição cuidadíssima, a cargo do poeta e tradutor premiado Jorge Wanderley.


Mais realistas do que o rei / Ocidentalismo, religião e modernidades alternativas

Otávio Velho

— Antologia de ensaios de um de nossos mais importantes antropólogos, autor de obras fundamentais para se entender o Brasil, como Capitalismo autoritário e campesinato (1976), Sociedade e agricultura (1982) e Besta-fera: recriação do mundo (1995). Este novo livro reúne uma ampla variedade de temas — cultura brasileira e sistema de governo, capitalismo autoritário, globalização, presença da gnose, dessecularização e novos movimentos religiosos, considerações sobre Nietzsche e Weber — em formas e tons diversos: ensaio memorialístico, artigo antropológico ou sociológico, reflexão teórica, debate, polêmica política etc. Ligado desde 1968 ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional. (UFRJ), primeiro como aluno e depois como professor e pesquisador, Otávio Velho também fala aqui sobre sua trajetória intelectual num bem pensado Memorial de 53 páginas, escrito em 1992 e até então inédito.


Malindrânia

Adriano Espínola

— Nesta nova obra, o escritor cearense - de quem a Topbooks editou os livros de poesia Em trânsito: Táxi/Metrô (1996), Beira-Sol (1997), Fala, favela (1998), O lote clandestino (2002) e Praia provisória (2006), além do ensaio As artes de enganar: um estudo das máscaras poéticas e biográficas de Gregório de Mattos (2000), sua tese de doutorado - reúne 18 relatos (contos e poemas em prosa) que expressam não raro o drama incessante do homem e do artista em busca de si mesmo e do seu destino, no espaço do mito e da cidade contemporânea. Tais narrativas se encontram dotadas de forte carga simbólica, por vezes fantástica, em que sonho e verdade se fundem e se confundem em uma mesma zona de desrealização e memória. Adriano Espínola ganhou em 2007 o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras.


Manias de agora

Jorge Wanderley

— Poemas do autor pernambucano, tradutor de Shakespeare e Dante, sobre temas diversos da existência, e com referências a outros de sua predileção. Um dos poemas é dedicado ao escritor argentino Jorge Luis Borges.


Marcas, memória e representação / Ensaios sobre economia criativa

Vários autores / Org.: Isabella Perrotta e Lucia Santa Cruz

Este livro, editado em parceria com a Escola Superior de Propaganda e Marketing, reúne 10 artigos de 12 autores – a maioria designers, alguns publicitários, além de uma jornalista e uma psicóloga, muitos deles também professores. Seu objetivo é, por diferentes óticas, e a partir de pesquisas de diversos campos do conhecimento, refletir sobre a presença e a importância da marca, que nos dias de hoje virou brand e passou a ser muita coisa além de mera representação visual, tornando-se um elemento estratégico para as empresas e os produtos.


Margens do Brasil — Ensaios de política global

Clóvis Brigagão

— Figura de destaque do pensamento estratégico brasileiro, o autor reúne neste livro alguns dos seus mais recentes estudos sobre desarmamento, relações estratégicas entre o Brasil e outros países, em especial na América Latina, e temas ligados à ecologia.


Me odeie pelos motivos certos

Mario Sabino

São 40 artigos muito bem pensados, divididos em três seções – Democracia, Imprensa e Liberdades – e publicados entre 2018 e 2021 na revista Crusoé e no site O Antagonista, dos quais o autor é um dos fundadores. A originalidade começa nos títulos: “As Julianas de Dallagnol”, “O bisão mágico da Lava Jato”, “E lá fui eu parar na PF outra vez”, “O pênis místico de João de Deus”, “Hebe e a dica sobre a Odebrecht”... Acerta Diogo Mainardi ao definir a facilidade com que Mario Sabino transforma assuntos corriqueiros em textos especiais: “Todos os temas que circularam pela imprensa nos últimos anos entraram de um jeito em seu computador e saíram de outro – mais inteligente, mais surpreendente, mais bem escrito”. Para Miguel Sanches Neto, a força das afirmações de Sabino está na conjunção de duas qualidades raras de se ver hoje em dia: “coragem e erudição”.


Memórias (volume III) — Anos de Renovação

Henry Kissinger

— Este terceiro e último volume de memórias revela a história de um controverso pensador e homem de ação que teve papel importante na política externa dos Estados Unidos nas décadas de 1960 e 1970. Conselheiro de Relações Exteriores de todos os presidentes americanos de Dwight Eisenhower (1953-61) a Gerald Ford (1974-77), Henry Alfred Kissinger (Fürth, Alemanha, 1923) criou uma escola de pensamento estratégico. Temas como a descolonização, a decadência comunista e a nova ordem mundial, o legado de Nixon, Grécia, Oriente Médio, Cuba, América do Sul, China, relações atlânticas, relações com o mundo comunista e o fim da presidência Ford formam o cenário deste brilhante Anos de Renovação.


Memórias de uma guerra suja

Cláudio Guerra

Este livro revela os bastidores de uma parte do trabalho de destruição da esquerda brasileira durante os anos 70 e início dos 80. É o depoimento, em primeira pessoa, de um ex-delegado do DOPS que foi o principal agente de um grupo de militares fora da cadeia de comando oficial das Forças Armadas. No início, eles foram autorizados pelo Governo Federal a promover a matança e o aniquilamento da esquerda, o que incluía o desaparecimento dos corpos das vítimas. Depois, estes mesmos militares começaram a se rebelar contra o comando oficial. Claudio Guerra conta aqui o que viu e o que fez. Seu nome não está em nenhuma das listas de agentes torturadores, feitas pelas organizações de esquerda, porque na verdade ele nunca torturou ninguém: sua missão era matar. Assim que o livro foi lançado, a presidente Dilma Rousseff leu o relato desse agente da repressão e apressou a instalação da Comissão da Verdade, com a qual Claudio Guerra desde então vem colaborando para ajudar a esclarecer várias mortes e desaparecimentos de oponentes da ditadura.


Minhas recordações

Francisco de Paula Ferreira de Rezende

O político mineiro Francisco de Paula Ferreira de Rezende ( 1832 – 1893) foi ministro do Supremo Tribunal Federal e vice-governador de Minas Gerais.  Publicou dois livros – O Brasil e o acaso e O julgamento de Pilatos, ou Jesus perante a razão e os Evangelhos – e deixou outros dois prontos ao morrer, um deles este encantador livro de memórias   que Octavio Tarquínio de Sousa , no prefácio à primeira edição  (1944), chamou de “documento de excepcional valor acerca da vida social e de família, dos costumes, das tradições, de tudo que é mais característico do Brasil e, particularmente, de Minas Gerais, entre os anos de 1830 a 1890”. Esta segunda edição ganhou novo prefácio da historiadora Mary del Priore.


Moscou, Freiburg e Brasília

Delfim Netto

— Coletânea de ensaios e artigos do economista e deputado federal Delfim Netto. O autor discute temas atualíssimos da conjuntura política e econômica, num estilo direto, ágil e cheio de ironia.


Muito a navegar - Uma análise logística dos portos brasileiros

Pedro Brito

O ministro Pedro Brito enriquece o debate em torno da questão portuária brasileira, apontando os gargalos que impedem o desenvolvimento e definindo as prioridades do setor. O prefácio é de Ciro Gomes e o posfácio de Delfim Netto. 


Nervos de aço / Um retrato da política e dos políticos no Brasil

Roberto Jefferson

Este livro é a história completa da crise que sacudiu o país contada por quem a desencadeou – Roberto Jefferson, o denunciante do esquema do Mensalão – o que já bastaria para transformá-lo em documento histórico e jornalístico da maior importância.


No Japão — Impressões da terra e da gente

Oliveira Lima

Em seu prefácio ao livro No Japão — Impressões da terra e da gente, o autor, Oliveira Lima, conta que um amigo, "grande viajante e grande admirador" daquele país, aconselhou-o a escrever logo, "de uma assentada, as minhas sensações sobre o Japão, sensações da paisagem e sensações dos costumes", para que não perdesse "o frescor das impressões imediatas".  Ele seguiu o conselho, e o resultado é uma obra que, embora escrita há 105 anos,  conserva o encanto das intenções instintivas, ainda que a elas se tenha seguido um longo período de estudo e reflexão.  Oliveira Lima chegou a Tóquio aos 35 anos, em missão diplomática, e ali viveu por 21 meses; seu conterrâneo Gilberto Freyre, que lhe atribuía qualidades de "sociólogo do tipo que hoje se denomina futurólogo", comentava que "No Japão é um livro de tal vigor literário que há quem diga de Aluísio Azevedo [vice-cônsul do Brasil ali, entre 1897 e 1899] ter desistido, em face de páginas de tão bom impressionismo, de publicar suas impressões daquele país".


O Brasil do Nordeste – Riquezas culturais e disparidades sociais

Patrick Howlett-Martin

Diplomata e historiador, Patrick Howlett-Martin, profundo conhecedor da América Latina, faz aqui uma análise clara e inteligente da riqueza cultural e dos problemas socioeconômicos do Nordeste, onde vive um terço da população brasileira.


O Brasil inevitável: ética, mestiçagem e borogodó

Mércio Gomes

Além de discutir se existe ética no País, este ensaio inovador faz uma revisão da nossa história, analisando a formação do povo e a constituição de sua cultura. Com olhar de antropólogo, Mércio Gomes dialoga com os principais intérpretes do Brasil, entre eles Gilberto Freyre, Sergio Buarque de Holanda e Darcy Ribeiro, que considera seu mestre. Segundo ele, é preciso construir um espaço de solidariedade “para com o Outro: o outro humano, o outro natureza, o outro mistério da vida”. Na opinião de Antonio Risério, o autor “encara com lucidez a questão central da mestiçagem, explodindo o estereótipo vigente”.


O caçador de tempestades

Reynaldo Loyo

— Vários contos e uma novela do conhecido colunista social, em que ele utiliza histórias reais para fazer ficção, devassando os costumes, vícios e taras da classe alta de uma grande metrópole, no caso o Rio de Janeiro. Apresentação de Hildegard Angel, colunista do Jornal do Brasil. Leia apresentação.


O cidadão — Ensaios de política filosófica

Mario Vieira de Mello

— Ensaio do respeitado humanista brasileiro sobre a filosofia política do Ocidente, escrito numa linguagem sedutora, que divulga pela primeira vez entre nós, de forma sistemática, as idéias de Eric Voegelin, um dos principais filósofos do século XX.


O Estado fraturado /Reflexões sobre a autoridade, a democracia e a violência

Denis Rosenfield

Autor de diversos livros importantes em português, francês e espanhol, como Política e liberdade em Hegel, A Democracia ameaçada e Reflexões sobre o direito à propriedade, Denis Rosenfield faz aqui uma análise apurada da democracia moderna, que, transformada em democracia de massas, se defronta com um problema cada vez mais agudo no que se refere ao exercício da autoridade. Esta obra, de extrema atualidade neste ano de eleições majoritárias no país, revela que o Brasil tem confundido autoritarismo com autoridade estatal, como se processos eleitorais fossem condições suficientes de existência de uma democracia. Se há diluição da autoridade, a democracia encontra-se em perigo, alerta o filósofo.


O fetichismo do conceito – Limites do conhecimento teórico na investigação social

Luís de Gusmão

Luís de Gusmão, professor de Sociologia na Universidade de Brasília, prova nesta obra, fruto de mais de uma década de observações e estudos, que a moderna investigação sociológica dispensa jargões pedantes e esotéricos.


O guardador de abismos

Antonio Ventura

Paulista de Ribeirão Preto, poeta desde a infância, Antonio Ventura fez seu primeiro poema moderno (“Tédio”) aos 14 anos. Do grupo dos chamados “poetas marginais” dos anos 70, época em que viveu no Rio e vendia seus poemas mimeografados no Teatro Ipanema, trata-se, na opinião do romancista gaúcho Menalton Braf, de “um dos maiores expoentes rimbaudianos entre nós”. Com prefácio de Carlos Nejar, este seu segundo livro editado pela Topbooks é, na opinião do crítico literário Antonio Carlos Secchin, a “confirmação de seu talento em verso e prosa”.


O homem e seus horizontes

Miguel Reale

— Reunião de ensaios do respeitado jurista e filósofo paulista, membro da Academia Brasileira de Letras, tratando de temas educacionais, filosóficos e políticos.


O humanista — A ordem na alma do indivíduo e da sociedade

Mario Vieira de Mello

— Denso e polêmico ensaio onde o autor empreende apaixonada defesa da cultura clássica, atribuindo ao seu esquecimento a maior parte dos erros que afligem o homem e distorcem a visão dos problemas da modernidade.


O imperador das idéias / Gilberto Freyre em questão

Org.: Joaquim Falcão e Rosa Maria B. de Araújo

— Em agosto de 2000, nas celebrações do centenário do mestre de Apipucos, realizou-se no Rio e em SP, por iniciativa do Colégio do Brasil, com participação da Academia Brasileira de Letras e coordenação da Fundação Roberto Marinho associada à UniverCidade, ao Instituto de Estudos Avançados da USP, à Folha de S. Paulo e à Secretaria de Cultura de Pernambuco, o seminário “Gilberto Freyre, patrimônio brasileiro”, de que resultou este livro. Ensaios de intelectuais brasileiros (como Evaldo Cabral de Mello e Carlos Guilherme Mota) e estrangeiros (como Peter Burke e Stuart Schwartz) que participaram do encontro se juntam a outros artigos encomendados para reforçar a polêmica em torno de G. F., com ênfase nas diferenças entre seu pensamento e o da chamada Sociologia Paulista. Em anexo, fotos, artigos de e sobre G. F. e uma seleta da correspondência a ele enviada.


O livro de minha mãe

Maria José de Queiroz

Maria José de Queiroz é uma escritora consagrada, ganhadora de vários prêmios, de quem a Topbooks já publicou o romance histórico Joaquina, filha do TiradentesRefrações no Tempo – Tempo histórico / Tempo literárioEm nome da pobreza e Os males da ausência ou A literatura do exílio. Agora, essa artesã da palavra, como bem a definiu Pedro Nava, nos brinda com um livro comovente: as memórias partilhadas com sua mãe, falecida há cinco anos.


O Mal sobre a Terra — Uma história do terremoto de Lisboa

Mary del Priore

Em 1755, no Dia de Todos os Santos, um terremoto com intensidade calculada em torno de nove graus na escala Richter (desenvolvida em 1935), seguido de forte maremoto, destruiu em 15 minutos quase todo o centro histórico da capital portuguesa, matando entre 20 mil e 85 mil pessoas, segundo as diferentes fontes. Essa tragédia é contada pela premiada historiadora Mary del Priore em ritmo de romance policial, enriquecido por um caderno de 16 páginas com ilustrações de época.


O menino que comia foie gras / Crônicas do gourmand Pedro Henriques

Hudson Carvalho

“Nem toda a espuma vale a pena. Nem todo o rebelde tatuado é excelente chef. Na cozinha, o fundamental é a excelência dos produtos, e, no Brasil, ainda carecemos de muitas matérias-primas de qualidade, embora tenhamos melhorado enormemente. Isso limita nosso potencial frente a outros centros internacionais, a despeito do esforço, do cosmopolitismo e da aptidão de diversos chefs pátrios”. Foi com essa franqueza que o jornalista Hudson Carvalho, sob o pseudônimo de Pedro Henriques, conquistou os leitores de sua coluna de gastronomia no jornal O Globo. Essas crônicas, que o filósofo Antonio Cicero chama de saborosas no prefácio intitulado “Come-se o texto”, agora chegam aos fãs do autor reunidas em livro.


O moderno em questão. A década de 1950 no Brasil

Vários autores

— Esta obra é resultado de onze valiosas explorações da vida intelectual no Brasil dos anos 50, feitas por estudiosos contemporâneos. Ela analisa uma série de autores que partilhavam uma concepção progressista da história, e que só hoje, passado mais de meio século, é possível considerar criticamente, como é o caso de Luís Amaral, Raimundo Faoro e Álvaro Vieira Pinto, dos militantes do PCB, de José Leite Lopes, de Florestan Fernandes e de Celso Furtado, estudados por Elide Rugai Bastos, Bernardo Ricupero e Gabriela Nunes Ferreira, Norma Cortes, Marcelo Ridenti, André Botelho, Milton Lahuerta, Vera Alves Cepêda e, em chave sintética, por Gildo Marçal Brandão. O livro também aborda a “década em movimento” sob outros aspectos: no jornalismo, por Alzira Alves de Abreu; nas artes plásticas, por Glaucia Villas-Bôas; nas crônicas de Nelson Rodrigues, por Marcelo Masset Lacombe; na visão do físico José Leite Lopes, por André Botelho; e ainda nas complexas relações dos artistas com o Partido Comunista, por Marcelo Ridenti.


O Movimento da Independência

Oliveira Lima

— Livro fundamental sobre este decisivo período da vida brasileira, escri-to com isenção e espírito crítico, foi considerado por ninguém menos que Alceu Amoroso Lima um dos mais perfeitos do autor de D. João VI no Brasil. Esta nova edição, além do lúcido prefácio do historiador Evaldo Cabral de Mello, conta com um acréscimo oportuno: rara conferência de Oliveira Lima sobre José Bonifácio de Andrada e Silva.


O mundo à solta

Felipe Fortuna

“O planeta tem raiva”, escreve Felipe Fortuna em seu sexto livro de poemas, em que a desordem internacional é o principal assunto, marcada pela violência, pelo racismo e pela fome. Poeta e diplomata, o autor traz o lirismo dos seus versos para o ambiente descontrolado e perigoso onde vivemos. E descobre o contínuo estado de guerra que supera todos os esforços em prol do desarmamento e da solidariedade entre as nações.


O outro lado da lua

Sérgio Danese

Formado em Letras Modernas pela USP, diplomata de carreira e, atualmente, embaixador do Brasil na Argentina, o paulista Sérgio Danese lança novo livro de ficção, dessa vez uma novela bem-humorada em que um cão da raça terrier aparece por acaso na vida de um publicitário que vem atravessando momentos difíceis. Segundo o crítico literário Alfredo Bosi, Danese – autor, entre outros títulos, do romance A sombra do meio-dia (Topbooks, 2003) – “filia-se à linhagem dos nossos romancistas da memória, sem, contudo, amarrar-se à contensão clássica destes”.


O que sei de Lula

José Nêumanne Pinto

Esta é uma excelente biografia não autorizada do ex-presidente da República, que o autor conheceu na presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, em 1975. Com dez livros publicados, esse jornalista de prestígio – editorialista do jornal O Estado de S. Paulo e comentarista da Rádio Estadão e da TV Gazeta – acompanha a trajetória de Lula à luz de fatos reais, sem a mitologia que costuma encobrir o personagem. Veja outros livros do gênero clicando no catálogo de JORNALISMO.


O rebelde esquecido — Tempo, vida e obra de Manoel Bomfim

Ronaldo Conde Aguiar

— Trata-se da primeira biografia sociológica do importante historiador sergipano, cuja obra ficou esquecida por décadas, até que a Topbooks iniciasse a reedição dos seus livros fundamentais. Estudo de história das idéias, O rebelde esquecido é uma contribuição relevante à compreensão e ao conhecimento do autor de América Latina: males de origem, O Brasil nação, e O Brasil na América.


O reconhecimento do Império – História da diplomacia brasileira

Oliveira Lima

Lançada em 1901, esta obra fundamental da historiografia nacional só agora, 114 anos depois, ganha segunda edição. Autor de outros quatro livros publicados pela Topbooks – Dom João VI no Brasil, Formação da nacionalidade brasileira, O movimento da Independência e No Japão / Impressões da terra e da gente – o historiador e crítico pernambucano Manuel de Oliveira Lima (Recife, 1867 – Washington, 1928), membro da Academia Brasileira de Letras,  foi embaixador do Brasil em vários países  e era admirado pelo conterrâneo Gilberto Freyre, que o chamava de “Dom Quixote gordo”.  A nova edição ganhou textos dos historiadores Leslie Bethell (prefácio) e Mary del Priore (apresentação).


O Rio de Janeiro Imperial

Adolfo Morales de los Rios Filho

Muito bem documentado, O Rio de Janeiro Imperial retrata a vida pública e privada do período de maneira exemplar, desde a chegada tumultuosa da família real portuguesa, em 1808. Obra que não pode faltar na biblioteca de quem se interessa pela cidade do Rio de Janeiro, é também uma importante contribuição histórica e sociológica à cultura brasileira.


O Voto no Brasil - da Colônia à 6ª República

Walter Costa Porto

— Esta obra fundamental foi escrita em função da falta de textos sobre a história eleitoral brasileira, assunto de que o autor é um dos mais reputados estudiosos: Walter Costa Porto foi Ministro do Superior Tribunal Eleitoral, e ocupou posição privilegiada de magistrado a quem incumbe "a verificação e o reconhecimento dos poderes". Publicado em edição reduzida em 1989, este livro foi atualizado e ampliado para cobrir o período inicial da 6ª República, começada com Tancredo Neves.


OK, Roberto. Você venceu! – O pensamento econômico de Roberto Campos

Ernesto Lozardo

Formado em Administração pela New York University e mestre em Economia pela Columbia University, Ernesto Lozardo, ex-presidente do IPEA, é professor da FGV desde 1977. Neste estudo inédito, o autor presta tributo a um dos brasileiros mais cultos e brilhantes do século XX, mostrando como ele criou condições para a exuberante aceleração do crescimento econômico brasileiro entre 1967 e 1973 – feito que jamais voltou a acontecer. Na opinião de Jorge Arbache (UNB), este livro “é leitura obrigatória (...) para todos aqueles comprometidos com a busca por melhores dias para nosso país”. Segundo Roberto Castello Branco (FGV), trata-se de uma nova biografia que “contribui para manter viva a memória desse excepcional brasileiro, o que é mais relevante ainda num país que não costuma dar importância à sua história e aos seus heróis”. E Geraldo Langoni confirma: “Ele estava, sim, à frente de seu tempo”.


Os deveres do homem e do cidadão de acordo com as leis do direito natural

Samuel Pufendorf

— Considerado o verdadeiro "pai" do direito natural moderno, Samuel Pufendorf escreveu, em Os deveres do homem e do cidadão de acordo com as leis do direito natural, um dos primeiros textos a sugerir que as leis derivadas da sociabilidade no Estado civil se assentavam nas convenções sociais, e não em valores transcendentes. O pensador alemão acreditava que, através da equiparação do direito natural com a vontade divina, seria possível entender as normas universais do direito racionalmente, sem necessidade de recorrer à revelação. Nas disputas religiosas, Pufendorf se manifestou firme partidário da tolerância, e, como grande parte do pensamento político do século XVII, sua teoria é uma resposta de índole prática aos horrores da Guerra dos Trinta Anos e à consolidação dos Estados soberanos e mercantis. Mas, como disse o cientista político James Tully, também é "uma resposta intelectual à destruição das tradicionais convicções morais e políticas – aristotélicas, escolásticas e humanistas – provocada pela crise cética inaugurada por Montaigne e Pierre Charron". Este livro, publicado em latim em 1673, teve tradução de Andrew Tooke para o inglês em 1691, e agora, traduzido por Eduardo Francisco Alves, ganha sua primeira edição em língua portuguesa através do convênio entre o Liberty Fund e a Topbooks.


Os dias

Weydson Barros Leal

Poeta com prêmios importantes na trajetória, iniciada em 1983 com a publicação de poemas em jornais do Recife, Weydson Barros Leal também é dramaturgo e assina textos sobre literatura e artes plásticas. Além de peças de teatro e da biografia de Francisco Brennand, é autor de belo livro sobre outro artista plástico: Gilvan Samico. Essa vivência impregnada de arte se reflete no seu novo livro de poesia, como explica o texto de apresentação.


Os dias pelos dias

Carlos Nejar

— Reunião dos três livros fundamentais (Canga, Poço do Calabouço e Árvore do Mundo) do poeta gaúcho e membro da Academia Brasileira de Letras Carlos Nejar, com estudo crítico de Adriano Espínola e prefácio do crítico português Jacinto do Prado Coelho.


Os limites da ação do Estado

Wilhelm von Humboldt

— Friedrich Hayek classificou Wilhelm von Humboldt (1767-1835) como “o maior filósofo da liberdade”, e Lord Acton se referiu a ele como “a figura mais importante da Alemanha”. A leitura de, publicado originalmente em 1852, ajuda a entender por quê. Valiosa introdução ao pensamento político liberal clássico, trata-se de um livro crucial para o desenvolvimento do liberalismo na Europa no século XIX. Neste livro — que teve influência decisiva sobre outro ensaio clássico, Da Liberdade, de John Stuart Mill — Humboldt aborda a relação entre a liberdade e o desenvolvimento da personalidade individual, discute a ação do Estado no cerceamento dos cidadãos e sugere instrumentos para frear este papel limitador. Crítico radical de qualquer forma de intervenção estatal na vida dos cidadãos, Humboldt parte do princípio de que todas as regulamentações governamentais contêm algum grau de coação, o que pode levar os homens a esperar orientação e ajuda externa em vez de buscá-las eles próprios. A vida em comunidade é um tema central na sua filosofia política, e é justamente em Os limites da ação do Estado que Humboldt desenvolve seu conceito do homem como um animal social, empenhado em progredir e cultivar-se. Daí a crítica aos grandes Estados, pois o autor estava convencido de que eles impediam o pleno desenvolvimento dos indivíduos. Edição: J. W. Burrow; Introdução à edição brasileira: Denis Lerrer Rosenfield; Tradução: Jesualdo Correia.


Os males da ausência ou A literatura do exílio

Maria José de Queiroz

Premiado com o Jabuti em 1998, este magnífico ensaio da autora mineira aborda o tema do exílio e fala de escritores que produziram longe da terra natal, como Ovídio, Dante, Voltaire, Joyce, Victor Hugo, Conrad, Nabokov, Unamuno, Brecht, Rafael Alberti, Walter Benjamin e Herman Broch, entre muitos outros. Escritora com vários prêmios nacionais e internacionais, são também de sua autoria O livro de minha mãe (memórias) e Em nome da pobreza (ensaio).


Os Melancias – Como os ambientalistas estão matando o planeta, destruindo a economia e roubando o futuro dos vossos filhos

James Delingpole

O britânico James Delingpole explica de que modo a perversa mistura de ciência de segunda categoria, modismo verde, ambição empresarial e oportunismo político provocou a maior – e mais dispendiosa – histeria geral da história. Este livro promete causar furor durante a RIO + 20.


Os perigos da poesia e outros ensaios

José Paulo Paes

— Ensaios sobre teoria poética e poetas, escritos em épocas diversas pelo respeitado e prolífico crítico, poeta e tradutor brasileiro.


Os tempos de Getulio Vargas

José Carlos Mello

Esta é uma biografia incomum de um personagem incomum, com fatos novos e visões particulares de seu “estranho mundo”. O autor levou 30 anos pesquisando, anotando, redigindo e revisando este ensaio, que mistura o lado político de Vargas com sua vida privada, num período histórico especialmente turbulento. José Carlos Mello mostra que a ferida deixada por aquela bala em 24 de agosto de 1954 continua aberta no peito dos brasileiros. Clique na capa ao lado para ler o texto de apresentação e a entrevista do autor.


Pecado mortal / Um padre, uma freira, um governador, um duplo homicídio

Antonio Martins

Antonio Martins começou a inventar histórias ainda no ginásio. Depois de passar sete anos vinculado à Igreja, na condição de seminarista, encontrou seu caminho definitivo no jornalismo. Graduado pela Universidade Católica de Pernambuco, percorreu redações como repórter, redator e gestor. No Recife, foi testemunha e narrador de muitos episódios importantes do regime militar, e em Brasília atuou na cobertura do Executivo e do Legislativo. Neste romance de suspense, delineado como um roteiro de filme “noir”, o autor conta com verve a trajetória de um político arrivista que não mede consequências em sua busca pelo poder, mas começa a perder o rumo quando entra em cena uma linda freira.


Pela moldura da janela & outras histórias

Lourdinha Leite Barbosa

— Esta nova coletânea de contos da professora Maria de Lourdes Dias Leite Barbosa, mestre em literatura brasileira e vice-presidente da Academia de Letras e Artes do Nordeste/Ceará, ganhou o Prêmio Milton Martins, da Academia Cearense de Letras. Como disse, na nota introdutória, a professora e psicanalista Laéria Fontenelle, “os contos desse livro são a aventura do humano. Os aparentemente pequenos — no entanto, intensos — dramas existenciais motivam os enredos, fornecem o tom com que se revestirá cada narrativa". Para a psicóloga Beatriz Jucá, o novo livro de Lourdinha “é fruto de uma ‘brincadeira’ estética que exigiu muito engenho e arte, muito diálogo interno e refinado senso de percepção. Em cada novo conto transparece sua habilidade de construir personagens, desembaraçar mistérios e desenredar sentimentos”. Segundo Vicência Freitas Jaguaribe, professora da Universidade Estadual do Ceará, “a alma feminina se encontra no centro das atenções da autora. É justamente nas narrativas que expressam a condição feminina que a sensibilidade criadora de Lourdinha mais se patenteia”.


Pepino de alumínio

Kang Byoung Yoong

Choi Vitório (na Coreia, o sobrenome vem antes do nome) nasce em 15 de agosto de 1990, na mesma hora em que o famoso líder da banda Kino, o russo Viktor Tsoi, descendente de coreanos, perde a vida num acidente de carro. Misturando realidade e ficção, o premiado escritor Kang Byoung Yoong constrói uma trama ao mesmo tempo divertida e melancólica, acompanhando as dificuldades de Vitório, um sofrido garoto nerd, desde seu nascimento até os 20 anos, quando finalmente se reinventa graças à música de Tsoi (1962-90). As canções da banda Kino nomeiam os capítulos do romance, que seguem a estrutura de uma fita cassete: Lado A, Lado B e algumas faixas ocultas, nas quais se intercalam as trajetórias de personagens reais e ficcionais A vida do russo que virou ídolo no mundo do rock acaba de ganhar os cinemas através do filme Verão (2018), do diretor Kirill Serebrennikov.


Petrucha

Albertus Marques

— Belíssimos poemas que falam de enamoramento e paixão de maneira simples, pouco usual em nossa lírica, perfeitos para despertar nos adolescentes o amor pela arte da poesia. Com capa de Ziraldo e apresentação dos poetas Ivo Barroso e Suzana Vargas.


Poemas — Edição bilíngüe inglês / português

Lawrence Durrell

— Poemas do inglês mais conhecido como o romancista de O quarteto de Alexandria. A temática é o mundo grego, as viagens, o amor. Prêmio de tradução da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) para o primoroso trabalho de Jorge Wanderley


Poesia completa — Edição bilíngue comemorativa

Arthur Rimbaud

Em 1994, a TOPBOOKS lançou, pela primeira vez no Brasil, a edição bilíngue da Poesia Completa, que 10 anos depois ganhou esta edição comemorativa dos 150 anos de nascimento do poeta, festejados em 20 de outubro de 2004. Já sua Prosa Poética (1998) deu o Prêmio Jabuti ao tradutor Ivo Barroso, responsável pela iniciativa de se editar a obra integral de Rimbaud, projeto concretizado em 2009, Ano da França no Brasil, com o terceiro e último volume: Correspondência. Além de toda a maravilhosa poesia rimbaudiana, você encontra aqui no site os outros dois livros que complementam o ambicioso Projeto Rimbaud.


Poesia completa - Schmidt

Augusto Frederico Schmidt

— Em 1995, exatamente na passagem dos 30 anos de morte de Schmidt (1906-1965), a editora Topbooks recuperou para os leitores brasileiros a lírica sensível e romântica de Augusto Frederico Schmidt, relançando este belo livro do até então lamentavelmente esquecido poeta e sonetista, que desaparecera das livrarias por mais de três décadas. Poemas de amor, religiosos e confessionais são a marca registrada de um autor admirado por Mario de Andrade, Vinicius de Moraes e Carlos Drummond de Andrade. A excelente Introdução é assinada pelo poeta e crítico literário Gilberto Mendonça Teles.


Poesia Completa 1940-2004

Lêdo Ivo

— Esta edição reúne 23 livros escritos ao longo de mais de 60 anos de fazer poético, de As Imaginações, publicado em 1944, quando o autor tinha 20 anos, a Plenilúnio, lançado em 2004 pela Topbooks, nos 80 anos do autor. Depois de ler o mais novo livro do poeta, o crítico Antonio Candido enviou carta afirmando: "Não lia versos seus havia muito tempo, e esta leitura me fez encontrar um Lêdo Ivo que é o mesmo e também outro. A mesma força que vem de dentro e arrebenta no verso, o mesmo virtuosismo que parece descobrir sentidos novos em cada palavra, a mesma capacidade transfiguradora que faz da expressão corrente uma linguagem nova. Mas parece que o teor musical das palavras mudou, gerando sonoridades atenuadas que as aproximam da fala, sem qualquer prosaísmo. O seu verso tem neste livro uma espécie de equilíbrio oscilante que prende o leitor, inclusive porque parece ao mesmo tempo solto e metrificado, de maneira a ficar diferente das praxes. Uma lição de poesia para tanto desnorteio da hora presente". Co-editada com a Braskem, esta obra comemorativa dos 80 anos do mestre alagoano tem prefácio de Ivan Junqueira e Índice dos Primeiros Versos.


Poesia reunida

Luís Filipe Castro Mendes

— Neste livro que reúne toda a produção do ex-ministro da Cultura e ex-cônsul de Portugal no Brasil encontramos o que o também poeta Alexei Bueno definiu como "poesia de um humanista, de um autor para quem a história e a cultura são como uma segunda natureza, (...) admirável fusão de música e pensamento que sempre dominou a lírica de nossa língua, aqui representada por um dos maiores poetas portugueses contemporâneos".


Pontos e bordados – Escritos de história e política

José Murilo de Carvalho

Raridade bibliográfica desde 1999, esta coletânea de ensaios de José Murilo de Carvalho, um de nossos maiores historiadores em atividade, ganha em 2021 sua segunda edição, revista pelo autor e acrescida de índice onomástico. O texto que inspirou o título do livro trata dos bordados feitos pelo marinheiro João Candido, líder da Revolta da Chibata (1910), conhecido como o Almirante Negro. Estes bordados impactaram fortemente o autor quando os viu em visita ao Museu de Arte Regional de São João del Rei, em Minas Gerais, e agora, por coincidência, estão em exposição na 34ª Bienal de Artes de São Paulo, que tem João Candido entre seus homenageados. Em nota à nova edição, Jose Murilo afirma que tudo que escreveu continua atual: “A única alteração que faria, se quisesse alterar algo, seria reforçar a dose de pessimismo em relação ao futuro do país”. Com caderno de ilustrações.


Praia provisória

Adriano Espínola

— Nova obra do autor cearense – de quem a Topbooks editou os livros de poesia Em trânsito (1996), Beira-Sol (1997), Fala, favela (1998) e O lote clandestino (2002), além do ensaio As artes de enganar: um estudo das máscaras poéticas e biográficas de Gregório de Mattos (2000), sua tese de doutorado – Praia provisória traz 70 poemas divididos em cinco temas: Maramar; O sol desnudo; Os hóspedes; Os navegantes velozes, e Armadilha para Orfeu. Sobre o poeta, disse o crítico Ricardo Vieira Lima em O Globo: “Adriano Espínola é um mestre consumado do verso, seja livre ou medido, rimado ou branco. (...) Por não temer o peso literário do passado, Espínola consegue inovar, no tocante ao tema clássico da viagem, presente desde Homero e Virgílio, resgatando a originária condição do poeta de fundador de cidades”.Também Domício Proença Filho o considera "o poeta da cidade e sua vertigem", e Manuel da Costa Pinto definiu-o como escritor essencialmente urbano, que "faz da multiplicação de poéticas uma forma de dar conta da pluralidade de experiências que caracteriza a vida na cidade”.


Promenades do Rio – A turistificação da cidade pelos guias de viagem de 1873 a 1939

Isabella Perrotta

A designer e historiadora Isabella Perrotta revela neste belo livro, com 48 páginas a cores e mais de 100 ilustrações, a presença do Rio de Janeiro no mundo oitocentista – na literatura de viagem, na paisagem, nas estampas, nos panoramas e feiras – e mostra como se deu a transformação da cidade em destino turístico. Numa época em que não havia Cristo Redentor nem bondinho do Pão de Açúcar, os principais atrativos cariocas eram praças, teatros, esportes, hotéis e até mesmo universidades.


Prosa poética

Arthur Rimbaud

Está de volta às livrarias, em edição revista e com capa nova, a Prosa poética de Arthur Rimbaud traduzida por Ivo Barroso, vencedor do Prêmio Jabuti.  


Psicanálise e história — Um projeto

Dulce Ferreira B.G. da Silveira

— Um ensaio breve porém denso sobre as relações da psicanálise e da história, com referências, em especial, às obras de Jung e Lacan.


Quatro & outras lembranças

João Paulo Cunha

Ex-presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha transformou em poesia sua experiência na penitenciária da Papuda, em Brasília, onde ficou preso após condenação no mensalão do PT. Sem citar nomes nem acusar ninguém, ele reflete sobre seus erros e as injustiças que acredita ter sofrido, e faz uma espécie de “memórias do cárcere” em forma de poemas muito bem elaborados.


Quermesse

Sylvio Back

Toda a elogiada poesia erótica do cineasta e escritor está reunida nesse livro, que se inicia com 55 poemas inéditos. Sylvio Back alinha-se aos cultores do poema fescenino, que vem do Egito, da Grécia, da Roma antiga, e dos trovadores da Idade Média – além de vertente nobre da lírica europeia (dos séculos XVII ao XIX), oriental e africana, seja profana ou religiosa. E afirma: “Retomo o DNA histórico do poema erótico como manifestação holística maior da língua”. O prefácio é do poeta, crítico literário e diplomata Felipe Fortuna.


Refrações no Tempo —Tempo histórico / Tempo literário

Maria José de Queiroz

— Ensaios da escritora mineira sobre o tempo e a violência, o simbolismo do sacrifício na cruz, e vários outros temas da cultura e da filosofia contemporâneas.


Rubaiyát

Omar Khayyam

Eis aqui uma das melhores traduções da obra-prima do poeta persa Omar Khayyām, fruto da dedicação do paulista João Baptista de Mello e Souza. Rubaiyát, plural da palavra rubai, significa quadras, ou quartetos, nos quais o primeiro, o segundo e o quarto versos são rimados e o terceiro é branco. Sempre apostando no melhor da poesia nacional e estrangeira, a Topbooks se orgulha de ter em seu catálogo vários livros de grandes poetas. Veja na estante de POESIA e também em Rimbaud Integral.


Sob a curva do sol

Geraldo França de Lima

— Romance histórico, cheio de peripécias e referências a fatos da nossa história, escrito pelo mineiro, membro da Academia Brasileira de Letras, Geraldo França de Lima, cuja arte de compor ambientes e personagens foi elogiada por Guimarães Rosa.


Sobre o relativismo pós-moderno e a fantasia fascista da esquerda identitária

Antonio Risério

SEGUNDA EDIÇÃO REVISTA E AUMENTADA

Este ensaio brilhante era para ser um artigo de jornal, mas cresceu (e virou livro) por conta da indignação do autor “diante do fascismo crescente que vem caracterizando, nos últimos anos, o discurso e a conduta do segmento mais barulhento da esquerda brasileira: a chamada esquerda pós-moderna, com sua linha de frente nos movimentos ditos ‘identitários’ e suas milícias brutais – uma versão atual, mas escandalosamente atroz e truculenta, das ‘patrulhas ideológicas’ da década de 1970”, como as batizou o cineasta Cacá Diegues. Segunda edição revista e aumentada.


Tempo diferente

Murilo Melo Filho

— Membro da Academia Brasileira de Letras, o autor entrevistou grandes nomes do cenário nacional e internacional em sua longa carreira de jornalista político. Neste livro, ele conta de seus encontros com 20 personagens importantes da vida política e intelectual brasileira, como Getúlio Vargas, JK, Jânio Quadros, Carlos Lacerda, Assis Chateaubriand, José Lins do Rego, Guimarães Rosa, Jorge Amado, Drummond, Otto Lara Resende, Celso Furtado, Evandro Lins e Silva, Raymundo Faoro e Roberto Marinho. No prefácio, Villas-Bôas Corrêa destaca a "astúcia de repórter" de Murilo Melo Filho, frisando que ele apresenta ao leitor os 20 biografados "com suas vitórias, insucessos, obras e realizações, até levá-lo à entrada da mina da novidade, da informação inédita e do detalhe desconhecido que catou no fundo do baú de meio século de militância". Editado em parceria com a Academia Brasileira de Letras.


Tempo dos mortos (Estação da morte, O enigma e O sonho)

José Alcides Pinto

— Reedição da premiada trilogia do poeta e escritor cearense de quem a Topbooks também editou a Trilogia da Maldição: O dragão, Os verdes abutres da colina e João Pinto de Maria (Biografia de um louco). O autor estreou como poeta em 1952, com Noções de poesias e artes, obra elogiada por Cassiano Ricardo, e em 1964 lançava seu primeiro livro de ficção, O dragão. Para o ensaísta e crítico literário Assis Brasil, é exatamente neste Tempo dos Mortos que José Alcides Pinto "em maior profundidade esquematiza o existir do homem e sua circunstância, com personagens exemplares como Quintino e Iolanda, padre Hugo e doutor Braz, Débora e o Engenheiro, cuja morte faz lembrar o melhor García Márquez". E completa: "Com a mídia tomando conhecimento de sua presença ou não, seu nome está inscrito, sem contestação, nos anais da Arte nacional de todos os tempos". Na opinião de José Louzeiro, "se José Alcides Pinto escrevesse em inglês, as editoras que se ocupam com os best-sellers estariam procurando mantê-lo na lista dos mais vendidos. É tão ousado quanto Henry Miller do Trópico de Câncer, tão poético quanto o Nabokov do Lolita. Com uma diferença: neste autor a metáfora ganha efeito especial, como no cinema de Spielberg".


Teoria e prática da crítica literária

Assis Brasil

— Autor de mais de 100 livros, Assis Brasil, além de romancista, é um atuante crítico literário. Este livro reúne ensaios literários, alguns polêmicos, que contribuem para uma visão ampla do que a ficção e a crítica brasileira produziram nos últimos 20 anos.


Transcendência e mundo na virada do século

Helio Jaguaribe, Sergio Paulo Rouanet e outros

— Coletânea de ensaios de conhecidos filósofos, sociólogos e historiadores sobre os temas da transcendência, das relações do homem com o sagrado e com a ciência. O livro reúne ainda textos de Mario Vieira de Melo e Padre Henrique Lima Vaz, entre outros, e é uma importante contribuição à literatura internacional sobre o tema.


Transportes e corrupção — Um desafio à cidadania

Lafayette Prado

— Uma verdadeira enciclopédia sobre a corrupção na área de transportes no Brasil. Polêmico e bem documentado, com prefácio de Jânio Quadros, trata-se de um livro da maior relevância sobre os bastidores do poder.


Três Peças (Minna von Barnhelm / Emilia Galotti / Nathan, o sábio)

Gotthold Ephraim Lessing

Com organização, tradução e posfácio de Marcelo Backes, doutor em germanística e romanística pela Universidade de Friburgo, Alemanha, este livro reúne três obras-primas do grande representante do Iluminismo alemão Gotthold Ephraim Lessing (1729-1781).  A primeira peça, de1763, é uma comédia; a segunda  (1772) uma tragédia, e a terceira (1779) um poema dramático, todas divididas em cinco atos. Para Otto Maria Carpeaux, Lessing foi “o maior crítico literário do século XVIII”.  Heinrich Heine vai além, e afirma: “É notável que o homem mais chistoso da Alemanha tenha sido também o mais honrado”.


Uma vida não basta

Almir Ghiaroni

Em seu terceiro romance, Almir Ghiaroni brinda os fãs com um drama cheio de suspense: empresário bem-sucedido descobre que seu filho quer destruí-lo. “Uma história esotérica conquistou a admiração de um agnóstico convicto como eu”, disse Gilberto Braga.


Vá a Lisboa e me leve com você!

Elza Maria da Costa e Silva Lima

Carioca, filha de diplomata, a autora viveu em várias cidades mundo afora, formando-se em Jornalismo primeiro em Roma, e depois na PUC/RJ. Fez curso de Artes Decorativas dos séculos XIX e XX na Sotheby´s de Londres. Casada com diplomata, morou em Buenos Aires, Caracas, Lisboa, Ottawa, La Paz e Chicago, e atualmente reside em Abuja, na Nigéria. Em 2014 publicou pela Topbooks o guia Dicas de Roma – Trajetos e paradas imperdíveis, e agora lança o de Lisboa, onde morou duas vezes. Enriquecido por caderno de fotos coloridas de 16 páginas em papel couché, Vá a Lisboa e me leve com você! mostra os passeios e recantos prediletos de Elza Maria, que sempre gostou de dividir com amigos suas descobertas nas cidades adotivas.


Venho de um país selvagem

Rodrigo Petronio

— Nascido em São Paulo em 1975, o poeta Rodrigo Petronio é editor, escritor, professor e pesquisador. Formado em Letras Clássicas e Vernáculas pela USP, trabalha no mercado editorial há mais de dez anos. Colabora para vários veículos da imprensa, e tem poemas, contos e ensaios publicados em revistas nacionais e estrangeiras. Professor e coordenador da Academia Internacional de Literatura (AIL) e do Centro de Estudos Cavalo Azul, fundado pela poeta Dora Ferreira da Silva, e coordenador de grupos de leitura do Instituto Fernand Braudel, ganhou prêmios nacionais e internacionais nas categorias poesia, prosa de ficção e ensaio. Autor dos livros História natural (poemas, 2000), Transversal do tempo (ensaios, 2002) e Assinatura do sol (poemas, 2005), foi finalista do Prêmio Jabuti 2006 com o livro de poemas Pedra de luz, e recebeu o Prêmio Academia de Letras da Bahia/Braskem 2007 com as belas poesias deste Venho de um país selvagem, agora editado pela Topbooks em convênio com a Braskem.


Viagem com Dante

Oscar Dias Corrêa

— Na passagem dos 740 anos de nascimento de Dante Alighieri, o jurista, escritor, crítico, tradutor e acadêmico Oscar Dias Corrêa homenageia o poeta florentino traduzindo e comentando alguns dos mais sugestivos episódios de A divina comédia, como o trágico amor de Francesca da Rimini e Paolo e a desgraça do conde Ugolino, entre outros. O autor segue Dante e seu guia, Virgílio, até o Canto XXXIV do Purgatório, reencontra-os na chegada de Beatriz (Cantos XXIX e XXX do Purgatório) e, mais tarde, a vê conduzindo o Poeta até o Empíreo (Canto XXXIII do Paraíso). Com belas ilustrações de Gustave Doré, o livro tem apresentação de Ivan Junqueira e nota introdutória (orelhas) de Antonio Carlos Secchin, também poetas e críticos literários.


Visão do ser / Antologia poética

Pedro Lyra

— O melhor da poesia do ensaísta, crítico e poeta cearense, qualificado pela italiana Luciana Stegagno Picchio, em sua Storia della letteratura brasiliana, como “poeta de sabedoria clássica, de inspiração social e política, mas também poeta do amor”. Elogiado por nomes como Antonio Houaiss e Wilson Martins, entre muitos outros, Pedro Lyra lança aqui a primeira seleção de sua poesia, acompanhada de fortuna crítica.


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