MANUAL DO CANALHA
O leitor tem em mãos um livro corajoso,
despudorado, terrivelmente provocador. Escrito por um jornalista
e publicitário que é uma verdadeira navalha de irreverência,
este MANUAL DO CANALHA – que bem poderia ter como subtítulo
Guia do politicamente incorreto – vai excitar você,
irritá-lo às vezes, mas com certeza lhe arrancará
sonoras gargalhadas, ainda que seguidas por alguma exclamação
do tipo “pô, que cara escroto esse Simão Pessoa!”
Mistura tropical de escabrosidades típicas
de um Marquês de Sade com o humor irreverente do inglês
Jonathan Swift? Talvez. Mas ninguém poderá negar que
este Manual é capaz de proporcionar momentos de divertida
leitura e, ao mesmo tempo, levar a uma saudável reflexão
– pela prática do livre pensar – a respeito dos
diversos mitos e preconceitos enraizados, sobretudo pela mídia,
na cabeça do povo.
Simão Pessoa vai dos temas-tabus,
como homossexualismo, AIDS e ejaculação precoce, aos
detalhes essenciais para se montar uma perfeita “festinha
de embalo”, sem esquecer as dicas para ganhar uma mulher (no
cinema, no shopping, na academia de ginástica, no cursinho
ou faculdade, no estádio de futebol). E faz um verdadeiro
tratado sobre posições sexuais, engraçadíssimo
Kama Sutra de que constam movimentos tão sofisticados
quanto o paso doble de Gardel, o saci-pererê,
o mountain bike, ou ainda o bêbado e a equilibrista.
O diferencial neste livro é que todos
os assuntos são tratados com deboche, escracho, irreverência,
na contramão do consenso e do lugar-comum. O autor não
teme que o chamem de machista, fascista, homófobo, politicamente
incorreto: seu compromisso é com a alegria. Também
não pede que concordem com ele: apenas exerce o direito de
dizer o que quer.
É bom anotar que se, num momento, o Manual
do Canalha trata as mulheres como o faria o pior “porco
chauvinista” – classificando-as em mocreias, jabiracas,
mocorongas e outras estranhas espécies – logo depois
sacaneia os homens, dando dicas sobre como reconhecer os vários
tipos de corno (o galeto, o cego aderaldo, o ioiô,
o besta-fera, o cachorro doido). E num dos mais divertidos
capítulos (Casamento: você ainda vai ter um),
debocha do machão, mostrando o quanto ele fica frágil
e vulnerável ao se apaixonar.
Leia. Divirta-se. Comente. Presenteie seu melhor
amigo. Mande pro seu inimigo. Uns e outros podem até se chocar,
mas vão rir muito também.
QUARTA CAPA
Escrachado, irreverente, divertido, politicamente incorreto: assim é o Manual do Canalha – Uma Estética Machista para o Terceiro Milênio. Seu autor, jornalista e publicitário, é um mestre da gozação, na mesma linha da turma do Casseta & Planeta e dos Mamonas Assassinas, um Tiririca que preferiu o livro ao palco para exercitar sua verve. Neste manual, Simão Pessoa fala de sexo, festas de embalo, formas de cantada, posições eróticas, viadagem, machismo, tesão. Radiografa o corno e o broxa, a piranha e a ex-mulher, num verdadeiro show de sacanagem. Experimente ler as primeiras páginas, e não conseguirá mais largá-lo.
MILLÔR FERNANDES, em sua coluna na Veja, recomendou com entusiasmo este livro:
“Livro sincero, a começar
pelo título. Perfeito manual de canalhice. Um prêmio
a quem achar uma linha politicamente correta. Obra-prima no gênero.
Dei uma
gargalhada por página. Pela maneira como o autor trata o
antigo sexo oposto,
não recomendo sua leitura às fêmeas da espécie.
Recomendação irresistível”.
|