De formação Quaker, o inglês Basil Bunting (1900-1985) recusou-se, por motivos religiosos, a lutar na I Guerra Mundial, e foi preso por isso. Mais tarde, largou sua crença e lutou na II Guerra.
Essas experiências transparecem nos versos de Briggflatts, poema em que a autobiografia se mistura a alusões históricas e literárias (sobretudo, da poesia persa antiga, que o autor conhecia bem).
Bunting não granjeou a fama de modernistas pouco mais velhos como Ezra Pound ou T.S.Eliot, mas é um mestre da condensação e da musicalidade, qualidades que a tradução de Felipe Forutna reproduz em português.
Publicado na seção Veja recomenda, da Revista VEJA em 06/11/2016
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