Descrição: livro com imperfeições na capa e páginas. — Eis aqui o relato, em primeira pessoa, de um ex-delegado do DOPS a dois jornalistas. Um deles, o capixaba Rogério Medeiros, recebeu, em 2009, o pedido de uma advogada para visitar Cláudio Guerra num hospital; Medeiros foi, acreditando que o chamado se devia a uma reportagem feita por ele para o Jornal do Brasil, 30 anos antes, que levara Guerra à prisão. Surpreendeu-se: o agente da repressão mandara chamá-lo para confessar vários crimes cometidos, em nome do governo militar, por ele e por outros com quem convivera durante a guerra suja dos anos 70 e início dos 80. A partir daí, com a colaboração de Marcelo Netto, foram mais de dois anos conversando com Guerra, anotando seu depoimento e escrevendo as Memórias desse agente cujo nome não se encontra em nenhuma lista de torturadores porque nunca torturou ninguém, já que sua missão era matar os inimigos da ditadura. (Ano de lançamento: 2012)
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