— Este livro de memórias do escritor e teatrólogo, muitas vezes premiado e conhecido internacionalmente — sobretudo por conta da peça "A raposa e as uvas", encenada em dezenas de línguas — traz curiosas observações históricas, políticas e culturais sobre o Brasil e o mundo nos últimos 60 anos. Guilherme Figueiredo conta vários episódios, alguns polêmicos, envolvendo personagens importantes da história intelectual e política, como Villa-Lobos, Mario de Andrade, Gilberto Freyre, Assis Chateaubriand, Bidu Sayão, Procópio Ferreira, Henriette Morineau, Tonia Carrero, Paulo Autran, André Malraux, Eugène Ionesco, Artur Rubinstein e Jean-Louis Barrault. Revela também histórias inéditas sobre os bastidores do teatro brasileiro e do governo de seu irmão João Baptista Figueiredo, e é belamente ilustrado com 81 fotografias do arquivo pessoal do autor.
(Ano de lançamento: 1998)
Quantidade
— Os Albuquerque participaram da Reconquista e da expansão ultramarina portuguesa, e os Nassau contribuíram para que os Países Baixos se tornassem independentes do Império espanhol. Essas duas linhagens familiares, pelas realezas e suas ramificações, compõem em grande parte as histórias de Portugal e dos Países Baixos. Como não faltaram, tanto aos Albuquerque quanto aos Nassau, grandes personagens históricos, na primeira parte deste livro, “Origens”, o autor adotou uma sequência paralela para expor a procedência dessas duas dinastias que se encontram da Europa ao Brasil. Já na segunda parte, “Perfis”, a um Albuquerque segue-se seu correspondente Nassau, e cada capítulo é dividido em três subcapítulos, que dizem respeito ao meio social, político e familiar no qual viveram. Ao invés de painéis biográficos, painéis históricos; interpretações do contexto no qual eles não só se inseriram, mas foram inseridos, com consequências que muitas vezes lhes escaparam. Roberto Chacon de Albuquerque é formado em Direito, com mestrado pela Universidade de Brasília e doutorado pela USP, e além de artigos em dezenas de revistas importantes publicou também, em 2014, A revolução holandesa.
(Ano de lançamento: 2018)
— Poeta, jornalista, empresário, Schmidt esteve no centro dos principais acontecimentos do país nas décadas de 40, 50 e 60. Esta antologia reúne o melhor de seus artigos políticos publicados entre 1947 e 1965, a maioria deles em O Globo mas também no Correio da Manhã e em A Tarde, da Bahia, entre outros. De Gaspar Dutra a Castelo Branco, passando por Getúlio Vargas, Juscelino, Jânio, Jango, Kennedy, Churchill, De Gaulle, San Tiago Dantas, dom Hélder Câmara, Gustavo Corção, Eugênio Gudin, muitas são as figuras de importância do cenário nacional e internacional que Schmidt perfilou — ou com quem polemizou — com aguda inteligência, num texto sempre claro e saboroso que a Topbooks devolve ao convívio do leitor, em parceria com a Fundação Yêdda e Augusto Frederico Schmidt e a Editora da UniverCidade.
(Ano de lançamento: 2002)
— Inédito no Brasil, este que é considerado o documento fundamental sobre a liberdade de expressão no Ocidente chega ao público no Ano Internacional da Liberdade de Imprensa. Bilíngüe, com introdução e cronologia de Felipe Fortuna, tradução e notas de Raul de Sá Barbosa e orelhas de Millôr Fernandes, já está sendo apontada como uma das melhores edições em qualquer língua desta obra do poeta e ensaísta inglês John Milton, autor também do poema Paraíso perdido.
(Ano de lançamento: 1999)
— Um dos violoncelistas mais respeitados do mundo, o maestro e escritor mexicano conta, com paixão e erudição, a história emocionante de raro violoncelo feito na Itália, em 1720, por ninguém menos que Antonio Stradivarius. Autor de mais oito livros, o atual proprietário do instrumento em questão largou prestigiosa carreira de engenheiro e industrial para se dedicar à música. O livro traz 40 páginas de fotos documentando a carreira artística de Prieto, que já gravou 20 CDs clássicos, entre eles as seis suítes para violoncelo solo de J. S. Bach.
(Ano de lançamento: 2001)
INDISPONÍVEL
— Publicadas em 1902, 1905 e 1910, as três partes que compõem esta obra só agora ganham segunda edição, desta vez em um volume e com a chancela da Academia Brasileira de Letras, que teve José Veríssimo entre seus fundadores. Enriquecido por um substancioso prefácio de João Alexandre Barbosa, este livro ganhou também um apêndice com mais cinco textos do autor, extraídos de Que é literatura? e outros escritos (1907), totalizando 70 ensaios sobre figuras como Tolstoi, Nietzsche, Zola, Victor Hugo, Chateaubriand, Napoleão, Alexandre Dumas, Anatole France, Gabrielle d'Annunzio, Eça de Queiroz, Bocage, Cervantes, Shakespeare e padre Vieira.
— Este terceiro e último volume de memórias revela a história de um controverso pensador e homem de ação que teve papel importante na política externa dos Estados Unidos nas décadas de 1960 e 1970. Conselheiro de Relações Exteriores de todos os presidentes americanos de Dwight Eisenhower (1953-61) a Gerald Ford (1974-77), Henry Alfred Kissinger (Fürth, Alemanha, 1923) criou uma escola de pensamento estratégico. Temas como a descolonização, a decadência comunista e a nova ordem mundial, o legado de Nixon, Grécia, Oriente Médio, Cuba, América do Sul, China, relações atlânticas, relações com o mundo comunista e o fim da presidência Ford formam o cenário deste brilhante Anos de Renovação.
(Ano de lançamento: 2000)
— Eis aqui o relato, em primeira pessoa, de um ex-delegado do DOPS a dois jornalistas. Um deles, o capixaba Rogério Medeiros, recebeu, em 2009, o pedido de uma advogada para visitar Cláudio Guerra num hospital; Medeiros foi, acreditando que o chamado se devia a uma reportagem feita por ele para o Jornal do Brasil, 30 anos antes, que levara Guerra à prisão. Surpreendeu-se: o agente da repressão mandara chamá-lo para confessar vários crimes cometidos, em nome do governo militar, por ele e por outros com quem convivera durante a guerra suja dos anos 70 e início dos 80. A partir daí, com a colaboração de Marcelo Netto, foram mais de dois anos conversando com Guerra, anotando seu depoimento e escrevendo as Memórias desse agente cujo nome não se encontra em nenhuma lista de torturadores porque nunca torturou ninguém, já que sua missão era matar os inimigos da ditadura.
(Ano de lançamento: 2012)
— Escrito em 1887 e lançado em 1944, este foi apontado como “o melhor livro brasileiro de memórias do século XIX” pelo crítico Antonio Candido, que acrescentou: “Ferreira de Rezende é um escritor direto e aparentemente tosco; mas o seu estilo, peculiar e original, é uma espécie de revelação constante da realidade (...). Minhas recordações [são um] exemplo da capacidade demonstrada por tantos mineiros de, inserindo o eu no mundo, mostrar os aspectos mais universais nas manifestações mais particulares”. Com prefácio de Octavio Tarquínio de Souza e introdução de Cássio Barbosa de Rezende, esta segunda edição, mais de seis décadas depois da primeira, ganha prefácio da historiadora Mary del Priore.
(Ano de lançamento: 2015)
– Com 88 ensaios enfeixando reflexões de renomados intelectuais sobre os dilemas e as perspectivas futuras da sociedade nacional, esta obra traz uma abordagem renovadora da cultura brasileira, através do estudo de poderosas interpretações de sua formação social — da Carta de Pero Vaz de Caminha à Lei do Áudio-Visual. Deve-se destacar o alto nível dos colaboradores, reconhecidos intelectuais e professores de diversas áreas e instituições, no Brasil e no exterior. Com a publicação de Nenhum Brasil existe — Pequena enciclopédia, a Topbooks, a UNIVERCIDADE e a UERJ colocam à disposição do público o melhor da pesquisa acadêmica dedicada à compreensão da cultura brasileira. O livro está enriquecido por 24 fotografias, em cores e em preto e branco, além de índices analítico e temático, e teve a participação do prof. Valdei Lopes de Araujo na organização.
(Ano de lançamento: 2014)
— Segunda edição revisada e aumentada do livro lançado em 1989. Considerado o maior historiador brasileiro da atualidade, agora membro da ABL, o pernambucano Evaldo Cabral de Mello — de quem a Topbooks já publicou outros quatro livros — conta aqui a história de uma manipulação destinada a esconder, no Pernambuco colonial, as origens judaicas de uma importante família local para que seus membros pudessem ter acesso às posições de poder e prestígio na sociedade. Na terceira parte, a obra busca resolver o enigma que em vida de Felipe Pais Barreto não se havia podido ou querido desvendar.
— Em 1995, exatamente na passagem dos 30 anos de morte de Schmidt (1906-1965), a editora Topbooks recuperou para os leitores brasileiros a lírica sensível e romântica de Augusto Frederico Schmidt, relançando este belo livro do até então lamentavelmente esquecido poeta e sonetista, que desaparecera das livrarias por mais de três décadas. Poemas de amor, religiosos e confessionais são a marca registrada de um autor admirado por Mario de Andrade, Vinicius de Moraes e Carlos Drummond de Andrade. A excelente Introdução é assinada pelo poeta e crítico literário Gilberto Mendonça Teles.
(Ano de lançamento: 1995)
— O guia definitivo sobre a capital inglesa, cheio de dicas saborosas para aqueles que gostam de viajar com conforto e sofisticação sem gastar muito. A autora vive em Londres desde 1990 e conhece a cidade nos seus mínimos detalhes, de forma que fez um guia especialmente destinado a turistas do Brasil. Fartamente ilustrado com fotos e mapas (dos bairros da cidade e do metrô), tem prefácio do jornalista Artur Xexéo, colunista de O Globo.
– Filha e mulher de diplomata, com passagem por vários países, Elza Maria é uma retratista de cidades. Seu livro Dicas de Roma – Trajetos e paradas imperdíveis, lançado pela Topbooks em 2014, entregou aos leitores minúcias e detalhes que podem passar despercebidos até para quem acredita conhecer bem a “Cidade Eterna”. Enquanto se organiza para nos revelar, em breve, os melhores ângulos de Chicago, onde também viveu, ela mostra aqui a sua Lisboa – e não só para os visitantes apressados, que precisam acessar em poucos dias o melhor da capital portuguesa, mas também para aqueles que podem se estender por mais tempo e explorar a vizinhança. Além de destacar para o turista o que é fundamental em cada lugar por onde passa, a autora tem o dom de sempre perceber o pitoresco capaz de fazer a diferença. Tudo fica muito mais bonito e interessante ao se viajar com Elza Maria, sobretudo quando se junta ao seu texto saboroso um caderno de 16 páginas em papel couché, com belas fotos coloridas, assinadas pela própria Elza e por Alice Machado, Ana da Costa e Silva, Dora Lopes e Luisa Machado. A capa é de Miriam Lerner / Equatorium Design, com fotos de Patrícia Nogueira e Eloisa Mendes.
Envio de originais
Mensagem do Editor